Mata-me e mato
Com a bela exceção
De a vida ser só isso que é e nada mais
Eu começo meu divagar nos oceanos de pesares
Meu viajar é ébrio, confuso e sem um porto seguro,
cais
É enganação
Meus momentos são só tremendas justificativas sem
fim
Foi só por isso, aquilo ou nada disso
E por tanto dizer, também me perco no meio do negro
marfim
Pra que tantas palavras se nem dos universos
paralelos preciso?
Todo o meu tempo é perdido
Esse também
Meus universos
Nada disso tem sentido
Não me sinto mais eu
Pela falta de você, fato
Pelo meu tempo não superado sem você
É só esse breu
Mato
Mata-me
Mato-me
Sou meio eu, meia natureza e meio mato
Nunca um
Alexandre Bernardo
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