segunda-feira, 31 de maio de 2010

>>> 9 <<< Lembrando Versos

Pretendido para: 30/05/2010
Não importa o horário – Só me importa o dia
Somado a todos anteriores – Somado a todos posteriores


Só para afirmar que as pequenas demoras
Às vezes podem ser necessárias


Fechar ciclos já é nossa vida
Nossa escrita
Nossa sina e nunca nossa pena
Já parte de nós
Como tu és parte de mim

Somos uno

Uma vez mais

Completando agora mais um capítulo de nossa história
Em que ao menos uma boa parte
Deveria ter sido reescrita
Com mais risos e alegrias
Mas se do drama fazemos também nosso enredo
Que fortalecimento surja de cada novo parágrafo
Perto ou junto
Longe, distante
Ou mesmo separada

Sigamos

Nosso ritmo

Afinal

É só nosso

...

Para nunca esquecer o importante de nossas vidas


...

XX


9 , IX , θ' , 九 , ט , Թ , झ

Lembrando Versos

Eu tive a idéia de um verso
Daqueles feitos para você sorrir
Assim que pudesse ler o universo
E sentisse você em mim sem sentir

Eu pensei em mil formas de dizer
Que nenhuma fosse piegas
Mesmo todas sendo conversas batidas
Desse bater do coração tolo

Eu relembrei a beleza da juventude sem cor
E procurei traduzir em palavras teu sorriso
Analisar os Celsius do calor do teu corpo
Mas é tamanha minha imprecisão

Se certo fosse, de cada verso
Eu lembraria de muito mais que a explosão do sentir que me causa
Mais carícias e momentos sós
Lutaria pelo tudo e pelo nada

Por você eu desejaria lembrar de cada verso
Só para repetir o eco do som do meu coração
A chama que arde em mim, clama a cada segundo por ti
Venha depressa para mim

Faz-me relembrar o motivo dos versos
As razões de escrever
O faltar da razão no sentir

Faz meu coração bater
Faz pulsar quase explodir
Por te ter
Por unicamente te sentir

Alexandre Bernardo

XX

Ainda temos tempo

Mesmo lembrando de todo tempo



Sempre aqui



A.B.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Luz de um Olhar

Dado o fato que Post's podem existir durante o dia


Here we go...


Listen: ♫ Kansas - no names! ♫ just! Don't you cry no more! ♫


Conturbado?
Viver é conturbado

Uma série de imprevistas ações com insuspeitos acontecimentos
só para nos provar que nunca temos o controle de nada


Que seja


Apaguei o carro só de tocar no volante...

Até ele sentiu...

Eu ando meio assim... nem sei...


XX


A luz de um olhar


Tão belo quanto a beleza de tudo esquecer é a beleza de se desencontrar

Tão certo que é desencontrar-me na beleza daquele olhar

Estranhar-se de tudo quanto for jeito e dizer que não fui eu

Perder o controle dar vexame decepcionar só para variar

Tão divertido é acordar dia seguinte travesseiro molhado sem entender

Sair correndo seis da manhã ver o sol nascer

E mais estranho esquisito weird sei lá

Continuar permanecer sonhar em ver o mar

Mesmo tudo tendo visto tudo encontrado e tudo mais

Procuro decifrar olhares timbres de vozes entre outras coisas ademais

Sei desconheço e não vejo caminho para voltar atrás

Arrependimento prévio cancelar a conta pura ilusão

Que bom é sentir o aperto cada vez mais forte no coração

E se perguntar por que é bom amar

E ver beleza em todo sofrer

Pois pra viver temos tanta coisa pra superar

E nas lágrimas tremi de medo de me afogar

Só continuando num trajeto todo treva

Esperando a luz de um só olhar

Que não vem...

Que não vem...

Que eu afastei por tanto desejar...



Alexandre Bernardo

XX

Sem vírgulas

Sem nada

Sem tudo

Sem mim

...

sábado, 15 de maio de 2010

Meu (Nosso) Tempo é Desespero

Listen: Propagandas políticas eleitorais

Eles vieram para ficar
Reinspirar o asco

Eles voltaram...


Pois bem...
Tenho uma vida em branco para me preocupar em preencher...

Tenho tanto a estragar

Tanta coisa a atrapalhar


Já parece um esporte

Um dom


Não sei ao certo


Parece ser assim


Parece ser eu mesmo


Da série: Época revoltada com governo (Será eterna...)



XX

Meu (Nosso) Tempo é Desespero

Acontece como aconteceu aos loucos
Gritos para que o som ocultasse a dor
Pára de fingir que tudo vai parar

Os ossos continuam a crescer
Rasgando a pele, mudando o corpo
Até frente os outros, animais, preciso mudar

Pegar com unhas crescentes e sujas
Todo excesso de outra pele
Pêlos, pele e sangue
Respiração, asco e vida

Postura social pedida
Aquela velha sempre polida
Velha moral desrespeitosa à diferença

Usar tudo como objeto

É descartável

É nosso modismo

Nunca reciclável


Alexandre Bernardo


XX


Nunca suficientemente aqui...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Minhas verdades

12:39 > Listen: Subways - Young for eternity

Clima agradavél
Adorable se desejasse dizer de outra maneira

Ando meio Desligado (por desligado entenda-se Offline)

Problemas com a tecnologia
Problemas com o velho Chronos e acabo por escrever
Muito menos que o usual

Então...
Mesmo assim, escritos nem tão recentes de um velho fingidor

Que nem por isso é falsidade

São apenas
Impressões sobre a vida, o universo e tudo mais




XX


Minhas verdades

Sãos as mesmas de antes estampadas em minha face
Essa face velha e enrugada
Manchada de idade e sangue
Nesse meu modo moderno de dizer:
-Quão bom é ser antigo
Angústia de minha saudade de antes

Não parece se mover
Não parece ter sentido
Parece vivo
Parece mudar para ser vida

É tão semelhante a mim
Meus sentimentos e minha palavra forçada

Todas iguais

Impelido a originalidade?
Como se minha palavras são iguais?
Meus modos de dizer iguais aos seus...

Talvez por isso me entenda tão bem...

Talvez pelo mesmo motivo não enxergue através de meus olhos
O sofrimento que enxergo no fundo de teu coração...


Alexandre Bernardo

XX

Desde já e eterno


Sempre Aqui


Breve ou não

Dia ou Noite