sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

5

00:00h
The old old same deep river...

Listen: Janis Joplin – Mercedes Benz

Um pouco de sono… Coisas normais e que ainda mais normais depois de um longo dia cansativo de trabalho…
Partes divertidas também por que a vida não pode se limitar a certas coisas
Mas isso já era bem óbvio também
Melhor ainda no final :P
E você sabe por quê...

Entretanto o assunto hoje é outro
Nem tão distante desse dia

Mas realmente preso ao dia de hoje
(dado que já é 00h)

5
Mais um dia que me lembra
Mais um dia que marca
Mais um exemplo de passagem

Passagem que passe e fique sempre comigo

Muito feliz por tudo contigo
Muito feliz pelo dia de hoje

5 ,Π , ε' ,五,'ה ,Ե

XX

Chamado

Chamado?
Quem me chama?
Quero que me chame a mais linda das flores
Quero vê-la me chamando de teu

Dizer é minha, tudo em você
Mesmo sendo mera fantasia
Sorrindo você está como se longe de mim
Presa entre meus braços
Um ângulo que nunca vou te largar

O teu olhar me atravessando
Minha mente girando pensava
Nunca vou te largar
Tua respiração perto da minha
E meu coração gritando
Nunca vou te largar

Sair de perto só com hipnose
Enganava a mim mesmo dizendo
É curto espaço, breve e não brecha
Eu volto, carrego, abraço e te prendo comigo
Um ângulo que nunca vou te largar

E penso no sufoco que é dormir
Longe de ti
Do calor dos teus braços
De onde nunca mais quero sair

Amar-te e chamado do coração
Chamas-me bobo?
Bobo seria se nestas chamas
Não fosse eu queimar

Queimar a chama que arde de querer
Esse mais e mais em tudo que faço
Tudo que quero, posso e vou fazer

E quero te amar
Na eternidade desejada te ter
E em teus braços sonhar
Ainda contigo
Divagar tua voz
Teu chamado
Chama a chama que arde
Chamas de meu amor

Alexandre Bernardo


XX


Sempre aqui

E

Sempre


S2


>>>Sobre a continuação :P Só Amanhã ... :P>>>>>

10 de Julho de 2008 - 3ª Parte

Adoro desafios eu comecei aquela noite dizendo. Pergunte a Alberto, qual foi mesmo a minha última frase naquela noite? “Alberto, eu odeio desafios!”

É engraçado lembrar como as opiniões de um adolescente mudam em uma noite. Na verdade... As opiniões de qualquer pessoa muitas vezes mudam na mesma noite.

Hoje? Ah... Amanda, você sabe que eu adoro desafios. Aquelas minhas palavras no fim da noite foram totalmente influenciadas. Por quem?

Marina.

Eram 23h54min, 10 de julho de 2008.

Três minutos antes de Marina passar por mim. Eu ainda lembro como se fosse a cinco segundos atrás...

Eu virei pra Alberto e disse: - Já é quase dia 11.
E ele me respondeu com aquela cara de “o quê você disse?” Que só o Alberto sabe fazer.

- Ainda é dia nove, quase dia 10. Tá querendo adiantar um dia de vida?

E eu respondi a Alberto com aquela cara de “sério?” Que só eu sei fazer.

Um dia a mais, um dia a menos... Que diferença faria.

Ainda era dia 9, pelo menos por mais seis minutos.

As 23h57min eu cheguei à conclusão de que deveria ir embora agora, afinal, fazem apenas três minutos que eu olhei o relógio, e pareceram trinta.

Então alguém apertou o “slowmotion” e trinta segundos depois eu dei um tapinha no ombro de Alberto, e parti em direção aquela flor... Qual era mesmo o nome daquela flor no cabelo dela?

Meia noite, 10 de julho de 2008. Eu chamei a atenção dela, tentei segurar sua mão. Obviamente, ela puxou a mão rápido, eu já previa isso. Ela virou o rosto pra mim.
E me encarou nos olhos, durante... Sei lá quantos segundos foram. Mas aqueles segundos me fizeram acreditar, mais ainda, que ela havia nascido para mim.

Eu olhei pra ela e disse:
- Teus olhos são tão lindos.
E ela virou para mim e disse:
- Todo mundo me diz isso.

Meia noite e cinco minutos de 10 de julho de 2008. Marina me deu as costas e partiu.
Meia noite e meia, eu pilotava a moto, 15 anos eu não tinha carteira claro, mas meu pai liberava às vezes. Era só ir pelos caminhos certos, nunca dei de cara com polícia. Alberto atrás, ele não colocou nenhuma objeção em ir pra casa agora.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Uma carta a 10 de julho de 2008 - 2ª Parte

Uma carta a 10 de julho de 2008 - 2ª Parte



...
Engraçado que a vida não parece se enganar se tomarmos como pressupostos alguns fatos, fatídicos ou não. Engraçado é como o dia aparentava não se importar como o que eu pensava sobre isso também. Isso supôs , logo ao levantar. Aquele momento de luta contra o eu interior que te fala alto e com autoridade:-Você estará sempre com o cansaço que quero que esteja e tudo pode esperar mais um dez minutos. Minutos estes suficientes para que eu não voltasse a ouvir o despertador (que por algum detalhe sórdido do destino era a minha televisão). Dormi. Acordei com as palavras e suor no meu corpo. Elas diziam Marina.
Levantei ainda sobre forte luta. E mesmo dormindo demais parecia que tinha ficado ainda mais cansado que a primeira vez. Tinha levado uma surra. Às vezes a vida me bate forte demais. Levante me dizendo que aquele seria mais um dia cansativo e coisas do tipo. Não fui à escola.
Tempos fáceis esses de criança. Assim pensam todos. Para mim era viver num drama. A escola parecia um velho internato de aberrações que por mais que fossem assustadoras para mim, eu como meus super poderes que julgava ter, ainda conseguia assustá-los ainda mais.
Ninguém gostava de mim. Assim pensava. Eu não gostava de ninguém. Isto estava prestes a mudar.
Decidi marcar algo, qualquer coisa que me livrasse daquele momento e daquele lugar. Que me levasse pra longe. Que me deixasse disperso por um tempo. E desperto. Dormir eu não conseguiria mais. E tem horas que até os jogos conseguiam me cansar de uma maneira que me assustava às vezes. Sei lá. A vida não tinha mais graça.
Liguei para o Alberto. Disse o de sempre. Tédio? Perguntei. Tédio. Respondeu. Ele também era bem previsível assim como eu fui. Talvez seja. Você consegue me responder isso Amanda? Lembro daquela frase de uma autora que dizia que perdeu sua face em um espelho. Devia ser um espelho desses bem velhos que ela nem lembra onde deixou para ir procurar.
Talvez me sinta assim. Perdi meu coração naquele dia. E isso foi só o começo de uma terrível história de perdição. Nós começamos a perder e parece um esporte tão divertido. Esquecemos de parar. Esquecemos muitas coisas no caminho, Amanda.
Saímos.
Cansados de tudo e todos. Fomos em lugares encontrar tudo e todos.
Cinema? Sim, parece uma boa. O que acha? Ah! Meu amigo... Não acho nada... Conversei com um rapaz novo da turma ontem. E aí? Ele parecia mais velho. Pensou que ia te entender? Pensei. E...? E ele parece gostar de tudo que a maioria pré-adolescente gosta... Ele me dá nojo agora. Não tente... Nunca mais... Talvez alguém de seus 45 anos? Alberto... Um dia você vai entender que nascemos mortos.
Não eram frases de crianças de 15 anos.
Aumente o drama Dj. Alguém dizia isso?
Chegamos. Lugar comentado. Todos fugiam da escola para lá. Todos apareciam depois. E nós fomos, mesmo não querendo encontrar ninguém (oh! Quão errado eu estava... Eu queria encontrar a Marina... Mesmo sem nem conhecê-la). Algumas pessoas falavam conosco. Outras não. Outras esbarravam. Não começamos nenhuma briga. Você lembra desse meu jeito de não entrar em certas coisas que sei que vou perder não é mesmo?
Continuamos. A fila crescia. Tédio. Tédio. Tédio.
Ou o quê?
Foi num pulo. Foi num momento. Foi em um lançar de olhar.
Eu a vi passar por mim.
Seu nome? Marina, belo como as ondas do mar e os versos que cantaram por Mariana. E como todas as outras muitas, uma ou duas garotas que conheci na vida. Eu jurei que ela seria minha. Frase obsessiva, possessiva, e sejamos sinceros, infantil.
Mas era uma promessa.
Não sabia seu nome até essa hora.
Quem é ela? Quem é ela, Alberto? Ela quem? A menina do vestido amarelo! Ok. Qual delas? Aquela... Com a flor no cabelo...a mais linda de todas... Ela? Não seja idiota. Ela nunca vai te olhar. Seu nome é Marina. Ela nunca olha para ninguém. É um desafio para qualquer um.
Aquela palavra.
Eu queria ver seus lábios se movendo naquele momento dizendo:-Desafio. Que palavra aterradoramente linda.
Eu disse a Alberto.
Adoro Desafios.
E parti em sua direção.
Neste momento eu perdi meu coração...

By: Alexandre Bernardo

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Uma carta a 10 de julho de 2008.

Querida Amanda, me desculpe, eu não vou voltar. Mande lembranças a Jeff, um grande abraço a Kadu.
Deixe-me contá-la. Era um simples, 10 de Julho do ano de 2008, o dia fatídico, tudo mudou, os crepúsculos e as luas cheias nunca mais foram as mesmas.
Primeiro, eu me apaixonei. Não foi a primeira vez, e você sabe disso. Mas você entende que isso por si só não muda nada. Segundo, eu a amava, ela também amava... mas era o Lucas.
Normal até agora, mas isso tudo ainda não muda nada. Era apenas mais um caso comum de triângulo amoroso, e uma história super sem graça de três adolescentes de 15 anos que mal merecia ser escrita no diário dela.
Seu nome? Marina, belo como as ondas do mar e os versos que cantaram por Mariana. E como todas as outras muitas, uma ou duas garotas que conheci na vida. Eu jurei que ela seria minha. Frase obsessiva, possessiva, e sejamos sinceros, infantil.
Hoje, já faz dez anos. E você deve estar se perguntando agora, porque eu não vou voltar. E que merda isso tem a ver com 10 de julho de 2008.
Eu mudei, sim, foi isso. E não foi hoje, não foi ontem. Foi naquele dia fatídico. E não foi você, nem eu. Foi ela, Marina. Um vestido amarelo, uma flor que eu não sei o nome na cabeça. Cabelos ao vento, câmera em “slow” eu ainda lembro dela dessa forma.
...
10 de julho de 2008.
Eu acordei, e o sol forte me dizia que aquele ia ser mais um dia do tipo “igual a todos os outros”. Por mais incrível que pareça, ele estava enganado.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Amanhã

00:46h
Listen: Carla Bruni quequun ma dit

Espero primeiramente conseguir postar antes de a net morrer
E se alguém já lê isto foi por que fui breve o suficiente

Começando...
Post de ontem sobre eventos surpreendentes /até o ponto onde isso era possível
E entendido!!! (Isso sim é novidade)

Segui o conselho do Mohamed e fiz um profile no Recanto das Letras

http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=67968

Tem nada mais é um começo...

Conversas...
Muitas conversas...
E palavras...
Que mesmo iguais tomam sentidos que me confundem
A cada nova palavra o sentimento oscila
E cresce

Vergonha?
Nunca teria vergonha de amar.

XX

Amanhã


Atrevo-me
Lanço-me no profundo sem olhar para ser absorvido
Medo tenho e cada um deles desfila frente a meu olhar
Errantes são como fui e nem tento disfarçar

Parece escrito e o idioma só você entende
E quando digo profiro e repito
É quase como respirar
Não tão brando e suave como o teu

Não como te divago em cada sonho que mais é
Lembranças de momentos e respiração
Sobre teu peito faz valer cada ação
Faz lembrar do por que estar vivo

E cada centelha de amor que brilha em meu peito
Parece crescer e multiplicar-se pelo ar quase aquoso
Querendo te preencher comigo e te inundar
Saciar desejos e sonhar acordado feito bobo

E me dizes que surge então insegurança e medo
Que o amanhã pode ser diferente e tudo mudar
Pois se já não enxergo o velho Chronos querendo as cartas ditar!
Mas esse jogo é meu e quero jogar

Lado a lado contigo assistir meio pasmo
Cada peça se levantar e tudo mudar
Mas que cada mudança seja boa
E iluminar tudo de forma melhor

Não ter medo de amar
Se entregar, desejar e sonhar
Tudo que quero para no fim da existência
Olhar pra trás sorrir e dizer que fui feliz

Amei a vida
Amei mais que a vida
Amei-te na vida
Desde o momento que percebi que tu eras

E por eras retorna tua imagem a minha frente
Que me fala de solidão
Que tem medo de ficar sozinha
Só pra me fazer sentir a vontade de estar perto maior

E o que é o medo do amanhã?
Quando o esperamos chegar em conversar lentas
Entre declarações despojadas
Lançadas sem medo a teus ouvidos
Para refletir em teu rosto um sorriso
Daqueles que de tanta paz me façam dormir

E que medo do amanhã eu tenho, meu amor?
Se dele me aproprio e grito alto propriedade
Pertence-me e controlo desajeitado mas sem deixar cair

E se o sentir não se controla?
Nasce do mistério e de lugares que nem me lembro
Nascerá de mim pra ti
Nascerá de ti pra mim
Hoje, amanhã e sempre

Pois quero eternizar
Quero gravar pra sempre cada segundo e cada momento
Eternizar-te em mim
Para findar o medo do amanhã

Ame a mim
Pois quero amar-te
E a cada dia amo mais e mais

Alexandre Bernardo

XX

Escrevi pelo momento

Gravar o que senti no exato momento

E mesmo assim não se tornou igual

Como eu tinha certeza que não seria

Post não tão imenso
Para alguém que falou demais por toda a noite
(sim, eu sei...)

Acho que as palavras acabam depois de certo tempo,
Até suas seqüências ficam iguais
Ou então
Simplesmente queremos esperar para que em outro tempo
Tenhamos algo a acrescentar
Mais uma palavra para somar

Desde já
Sempre aqui

E que esse sempre
Seja amanhã e sempre meu amor S2


AB

Complexo...

Atrasado como sempre


18 jan


02:34h
Rrrrriverrrrr – Riot

Listen: Soundgarden – Blow up the outside world
(Mas com uma vontade ainda não entendida de ouvir as velhas canções da era riot desde L7 e Bikini kill até o brazuka Dominatrix...)

Certo e certo
Há certo tempo escondido (ou menos quase isso) :P
Final de semana? Perfeito e maravilhoso
E mais coisas que quero eternizar em mim

Alguns problemas só para não pensar que a vida
É sempre assim
(serve também para valorizar os momentos bons)
E algumas opiniões a serem expostas no inicio da semana

Acredito que tenho pessoas com quem conversar
As mesmas velhas conversas no meu estilo de sermão do profeta decaído

E após conversas e análises de poemas antigos
Por futuros escritores e amigos (Abraço Mohamed!!!)

É apenas um seguir
Com mais um escrito perdido desses dias

XX

Complexidade

É tudo tão complexo...
Desculpa pra nossa falta de nexo
Pretenso e todos seus pretextos
Para algo que já sabia
Saberia e soube
Estava sempre marcada

Com a marca da complexidade
A marca que envolve as cidades
Adorna de medo e terror
Disfarça esquinas e subúrbios
P’ra que alguns possam viver
E se ver

Se encontrar

Se disfarçar

Mas veja quão profundo que chegou a escavação
O reflexo é tua cabeça
É teu excesso de perdão

Pois se tua natureza não é lutar
Que seja encarar tudo de frente
E a tudo e todos enfrentar

Não dando nunca as costas
Aos inimigos
Nem tampouco aos amigos
E principalmente a estes

Pois a vilania não escolhe terreno

Ela já sabe criada dentro de cada um de teus semelhantes...


Alexandre Bernardo

XX

Sempre gostei de criticar
E sim...
Talvez seja mais fácil destruir do que construir

Mas uma coisa fica
E tem sempre que ficar

Odeie o medo
E nunca se culpe por fazer tudo
Tudo ao alcance e fora dele
Para que em tudo não lhe reste uma única ponta de arrependimento

Vi gestos que soaram como covardia...
Mas não me pareceu vir de uma só parte...


Talvez duas ou três pessoas entendam sem explicações
Talvez muito mais entendam significados distintos e ainda mais importantes

Talvez nem eu entenda...

Só para soar confuso
E contrastar com minha alegria =/

Sem mais

Fim desse post imenso

Sempre aqui.

AB

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Haiti...Mon pays...

14:33 Riachon das lamas
No listen

Novidade é um post feito durante o dia
Nunca faço isso mas sempre existe a primeira ou décima quinta vez
:P
Lembrei de algo devido ao recentes fatos
e resolvi fazer um post completamente aleatório

A música é da banda ARCADE FIRE
ótima musicalidade, letras perfeitas e abordagem sempre profunda
E o mais importante:
Sentimento...


Haiti



Haiti, mon pays,Haiti, meu país.
wounded mother I’ll never see. Mãe ferida que eu nunca verei.
Ma famille set me free. Minha família me libertou.
Throw my ashes into the sea. Atire minhas cinzas ao mar.


Mes cousins jamais nesMeus primos que nunca nasceram
hantent les nuits de Duvalier. assombram as noites de Duvalier.
Rien n’arrete nos espirits. Nada para nossos espíritos.
Guns can’t kill what soldiers can’t see. Armas não podem matar o que soldados não conseguem ver.


In the forest we are hiding,Na floresta estamos escondidos.
unmarked graves where flowers grow. Covas sem identificação onde flores nascem.
Hear the soldiers angry yelling, Escute os soldados berrando.
in the river we will go. Para o rio nós iremos.


Tous les morts-nes forment une armee,Todos os natimortos formam um exército.
soon we will reclaim the earth. Em breve nós vamos recuperar a Terra.
All the tears and all the bodies Todas as lágrimas e corpos
bring about our second birth. acarretam nosso renascimento.


Haiti, never free,Haiti, nunca livre,
n’aie pas peur de sonner l’alarme. não tenha medo de soar o sino.
Tes enfants sont partis, Suas crianças se foram.
in those days their blood was still warm. Naqueles dias o sangue delas ainda estava quente.




Indiferença de alguns,
E simplesmente nada há fazer para outros
apenas resta um torcida
daquelas tímidas e hesitantes


Chronos dirá


Sempre e sempre aqui


AB

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

4

01:08 h
Listen: In between days – The cure
(Sei que você adora :P)

Finalmente em casa, após um longo e verdadeiramente longo dia
Acordei cedo demais, (quando se acorda a tarde os dias parecem metade)
Estudei demais e trabalhei ainda mais
Tudo por uma causa... (dinheiro? Não. Ajudar o Brother é mais o caso)

Tudo é devido a isso e a bendita net que teima em funcionar de madrugada e não de manhã ¬¬
Não sumi
Nunca sumo
(Ao menos tento:P)

Hoje é mais um post vindo da minha série de post pretendidos e nunca feitos
Só para celebrar uma coisa?
Fim de ciclos?
Não dessa vez.
Esse é só o começo.
Um começo com mais uma marca.

Maravilhoso e ainda mais a cada segundo

XX

4 , δ' , 〇四 , 'ד

É um tempo de chuva e lentidão
O mundo gira mais lento a cada volta
Parece que o novo ano não quer mais chegar
Mesmo tendo corrido tanto e tanto
Para de novo aqui parar

As cenas não trazem espanto
As novidades vêm em lento cavalgar
São só tuas palavras que me levantam
Assim, de súbito, mas sem assustar

A lentidão permanece pois sinto cada uma
Continuar plena e calma, esse meu acalmar
Calma que por vezes me falta
Some para zombar e encabular

E que de cada erro meu
E que de cada promessa não cumprida
Possa surgir em realidade a superação
Almeja, assim tanto, p’ra que surja perdão

A verdade é que a lentidão do mundo
É p’ra que por mais momentos você possa estar
Para colorir e dar vida a cada movimento circular
Corrigir o errado e até o certo

Para que tudo
Possa um novo sentido encontrar

30/12/09

XX

Sei que faz certo tempo que você leu
Já mandei mais de uma vez também
Mas queria deixar registrado
Marcado mais uma vez
Se possível quatro vezes
Só para ouvir ecoar

Desde já sempre aqui

Sempre e Sempre

S2

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A beleza do coração humano

Atrasado... Não é mais novidade...


Under the rain – in the river
02:34
Listen: God help the girl – God help the girl


Não venho hoje para tratar de nada especial
Embora tudo tenha em tese uma parte especial
Ao menos, não é nada completamente particular

As noites andam estranhamente longas como há muito tempo não estavam
E ando percebendo atitudes que não me surpreendem de forma nenhuma
Mas de toda forma e maneira eu não esperava

No entanto,
Depois de certo tempo decidi dizer a mim mesmo:
-Não desejo mais participar...
Acho que essa opinião se expande a uma grande parte de tudo

Estranho?
Não sei
Tudo , também em tese, É .
E eu acredito ser ainda mais.
Mas isso também não vem ao caso.

Vi gente demais hoje.
Engraçado ver suas alegrias.
(em parte motivadas pela vodka, transparente nos copos que buscava transparecer no rosto de alguns)
Engraçado ver tantos risos.
Engraçado é também não ver graça nenhuma.
Mas isso também não vem ao caso.

O caso é...

A falta de caso que vi nas ruas esta noite...


XX

A beleza do coração humano

A beleza do coração humano é quase demente
Não pode ser medida e precisada por nenhum medidor
Pois para cada centímetro que vemos de alegria há também a dor
E no embaralhado de emoções que tem se perde

Suas veias e todo aquele vermelho não mostram sua cor real
Seu batimento não tem o ritmo necessário para exprimir-se
O coração humano é enganação e dissintonia
E parece único mesmo sendo de muitos

Outro se expressa por mim
E seu coração dirá o que sinto
E nem por um segundo negarei

Meu coração é brincalhão
Prega-me peças
É arteiro e sente-se assim bem

Senta ao meu lado para entre risos me dizer
Que traí os meus princípios sem perceber
Que quebrei promessas a quem amava
E fiz o que prometi não lhe fazer
E quando trai os seus princípios trai a si mesmo

E deixou-me sozinho ouvindo o som de sua fala
Seu bater como um martelo em minha cabeça
Minha garganta seca a lhe perguntar
E meus ouvidos sangrando de tanto ouvir a resposta

O coração humano é tragicamente dramático
Exagera tudo e minimiza o importante
Para que um dia possamos entender e chorar por tudo
O coração humano é um dramalhão sem causa

Uma carta deixada de fora na melhor jogada
Mas também um blefe sem nada na mão
Era uma folha de árvore e ninguém percebeu
Era um ás de espadas debaixo de uma manga usada e velha

Mas para inverter e embaralhar a vida
Ele é amor, alegria e paixão
Ele é ardência por onde passa
Mas nada queima e de sua poeira se levantam risos e suspiros

É adorado e odiado
Desejado e negado

É a passagem para o paraíso
...
Com uma escala terrível de parada no inferno
...

Entende a beleza do efêmero
Sente o momento
Aprecia o instante

Sabe de uma coisa?
Para mim
E apenas para mim
É tudo um apanhado de sonhos almejados

O coração humano é apenas uma mancha em um deserto de lama...


Alexandre Bernardo

XX

As noites andam longas.

Os posts imensos ao meu modo.

(confuso e extenso de quem fala, fala e não diz nada :P)

Mas não há com o que se preocupar
Os dias ficam mais claros
E tudo está ficando melhor
Afinal
Como sempre deveria ser
E farei de tudo para que seja

Depois de tudo
Talvez esse seja o caso

E não discuto mais o talvez quase certo

Quero sentir o momento

Apreciar o instante


Sempre aqui...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Time...

The same old river - 02:30

Listen: Camera Obscura – French Navy


Mais uma vez, ou uma vez mais
A seqüência das palavras nem as distingue de maneira certa ou nada do tipo
Confuso? Sim
Mas não se trata de uma novidade de modo geral
Por isso já chego com o intuito de não ser compreendido
Não que isso também não seja casual e corriqueiro

O post certo seria o do fim do ano
Isso se eu seguisse uma sequência correta do que seria dito
Mas não sinto inspiração de uma festinha onde celebram o inicio dos mesmos erros
Alegria? Sentimos. Várias e várias vezes.
Mas ela parece sufocada no meio de boa parte de hipocrisia.

Em um resumo menos chato e eterno Sr. Julgo tudo e todos
Diria que “ô da igreja” (vulgo: Chico) deu um fora em uma Batata
Fil fugiu com medo de que lhe cobrassem coisas
E ainda diz que foi “casualmente” convidado a sair quando ia dormir... ¬¬
(E meu nome é coelhinho da Páscoa Fil... ah! Está até perto... :P)
(Chocolate... Chocolate... Chocolate...:P)

Wagner demonstrou como é ser um “bebum” zumbi...
Morreu... Levantou... Morreu... Levantou
(E não pense que vou esquecer que você me ligou às 4h da manhã enquanto eu jurava que ia conseguir dormir mesmo com todo o barulho e tudo mais...)

O ano começou oficialmente.
Vários dias úteis.
Nenhum verdadeiramente útil.
Ruim para alguns e pior para outros.

Tudo anda confuso demais.
E é melhor não falar nada sobre isso.
Não agora.

Chronos dirá.

XX

Time


Ele chegou no seu velho manto de general, de leve sobre cai
Chega altivo e com ar superior que nunca lhe saí
Nunca fica de fora dos palanques dos que sabem o que perderam
Pois os deuses esquecidos a tudo moldaram

Aquele sentimento de que algo vai dar errado
Abre espaço para um crescimento exagerado
Mas estar alto nem sempre significa estar forte
Alheio poderia ser um dos modos de tentar a sorte

Ouço seu cantar, típico de fevereiro
Como se não pudesse ser interrompido
E não temesse a ninguém tirando seu loureiro
Ele é exatamente como tinha primeiro advindo

Todos dançam aos seus pés e pedem por um pouco dele
Ele se distribui e se espalha, te inunda e te afoga
E as reclamações prosseguem, idéia fantástica em se tornar vezes
E passar e voltar por sobre quem não lhe entende. Desola.

Idéias? Meu querido? Idéias?

Ele já é muito mais
Que apenas um desses meros iguais
Um deus esquecido e abandonado que nunca perde sua pose

Sigo ao seu lado e envergonhado
Continuo e sigo de mãos dadas a Chronos,
Mas às vezes sua mão é tão pesada...

Tão lento
Tão lento
Tão rápido
Tão rápido

Tão forte


Alexandre Bernardo

XX

“Os Deuses são a encarnação do que nunca poderemos ser. O cansaço de todas as hipóteses...” Fernando Pessoa

“O ‘puro espírito’ é uma pura estupidez: retire o sistema nervoso e os sentidos, o chamado ‘envoltório mortal’, e o resto é um erro de cálculo – isso é tudo!...” Nietzsche


E os acontecimentos me lembraram (não que isso faça sentido...)
“Meu pensamento tem a leveza necessária pra te ver feliz
Mas minhas atitudes são tratores caindo da arquibancada”

E a velha insustentável leveza do ser...

Fim do post imenso de hoje

Morpheus longe também...

Eu?

Sempre aqui.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Late...

River deep in 2010 >>>>23:50

Listen: Disco Alto – Segundo Desconforto
“E agora é hora de respirar...”

Depois de 49584985 anos sem post sem nada,
Não significa que tudo o que há pra ser dito já foi
Ou mesmo por mera preguiça (mesmo que sempre existente :P)

Já que net resolveu por algum motivo ainda incerto cooperar
Meu post muito Late com o que disse ao Adriano que iria postar

Em algum desses dias que fecham ciclos...
Em algum lugar...


XX
Bsb, 27 de Dezembro de 2009

Entro no infinito abismo da estrada do tempo...

Se tens um momento de ser deve seguir o que faz para ter...

A única história contada foi o justo que contou
Então deixo a história seguir...

Se tivesse que ser o tempo da existência...
Não o seria
Foi difícil escolher o incerto.

Quem puder entender o que há de bom nessa vida...
Pode encontrar a água do templo...

O mestre já disse... “está dentro de vós...”
E quem acreditaria?

O inicio só foi assim por que se permitiu ser...

A medida do tempo pode trazer tudo o que for necessário para entender a existência.

A dor é uma passagem secreta. Existem espinhos na porta do paraíso...
O que há de ser, uma prova?
Não entende nada que dói por fazer por sentimentos

O amor eu já disse...
Deve ser puro, por que não há meios para voltar no tempo...
O amor tem que ser puro...
Ele é mais poderoso de que toda origem.

Essa é a força da vida...

Ser o que o amor mandar...



Ele é mais poderoso do que toda origem.

>>>Adriano Galdino <<<

XX

Primeiramente:
Thanks!

Lembrou-me eu mesmo :P
Mas mesmo preso dentro da Matrix acredito que tenho entendido
Boa parte de tudo


Continua...

Por um bom tempo...