terça-feira, 25 de outubro de 2011

Pensamento Artificial

Projeto pensado e após muita discussão sobre a real temática, tempo de exercício dos ofícios, finalmente, foi dado início. Segue as imagens do processo de criação, com direito a participação especial de Décio Bernardo e alguns outros membros do circulo literário :P

Seguem as fotos, infelizmente fora de ordem devido às limitações do Blogspot =[











































E por fim:


Pensamento artificial

Sou eu mesmo meu algoz, pior adversário.
Somos eu e tu Clowns de Shakespeare
Sou pensador do verso mais tolo
Daquele que penetra o fundo de sua mente
Profundamente
Não quero ser inspirador. Eu mesmo expiro. Respiro dor.
Surge então o pensamento endiabrado
E em cada momento imagino um erro maior para cometer,
Mas me acometo do direito de ser livre para me perder
Nas linhas de sono e tontura
Melhor não julgar sina e nem destino
Para justificar toda minha raiva pela vida
Não criar deuses e culpados por todos os assassinos,
Mas aceitar que fui eu quem moldou toda esta peste preditiva
Melhor julgar toda filosofia vã e não se entregar ao pensar,
Pois de toda atividade que envolva o tempo quero me livrar
Melhor livrar-se de falsos amigos, mas também dos verdadeiros
Pois toda forma de troca de afeto e interesse gera amor
E em momento nenhum
Podes esquecer-se de cortar todo mal pela raiz
Segue circulando o espacial desse quadrado
E enxerga no fundo da pedra
A identidade desse universo de pesar


A. B.


XX

Nunca aqui. Mas isso nem faz diferença...

2 comentários:

  1. mas é claro que eu passei por aqui... Aliás não só passei, quanto admirei muito dos teus versos, do teu trabalho e de tudo mais!

    abraço!

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