Não é o mesmo jogo
Ah! Toma tuas palavras de fingida solidão
Sou eu que não quero te ouvir
Bater na porta, sorrir baixinho, chegar
E se do mais ficar somente poesia
Que seja pura de falso sentir
Aquele descarado, desmedido, anjo reverso
Não é o mesmo jogo
E eu ainda quero jogar
Não é o mesmo jogo
E meu azar me deixa errar
Ah! É meu enfeite descolorido
Carnaval fora de época, hora marcada e lugar
Que deixa esse cheiro de ilusão no ar
E mesmo sentindo outro mal entendido
Sinto-me pronto a nada abandonar
Nem esse ar cansado
É o mesmo batido no peito
Na rima
Fruto do coração
Alexandre Bernardo
Reescrevendo (Nov/2013) - O poeta sem coração
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Disseram-me que os poetas escrevem
Aquilo que vem no coração
Mas um dia, rodando pelo mundo
Eu encontrei um poeta sem coração.
Eu perguntei a ele como escrev...
Há 7 anos
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