22:23h Listen: Jogo do Palmeiras x Santos :P
E segue mais uma parte do Book nunca continuado :P
Veremos se surge o tempo e inspiração necessária nesse recesso
Enquanto isso...
Mais uma parte...
Uma Mancha em um Deserto de Lama
XX
Capítulo 4
Entre medos e angústias eu enxergo você
Pois nunca entendi por que da vida tão pouco se leva
Por que para entender o que não faz sentido tanto tempo se gasta
Por que para comprovar algo duvidoso tão pouco tempo se dispõe
Pois ignorávamos o que havia de belo para viver em prol do não eterno
Eu quero a beleza da contradição
Quer tocar de volta na sua mão e perguntar se deseja
Por mais uma vez comigo passar para ver o sol nascer
E no fim do dia morrer só uma vez mais
Para que de toda diversão que possuo
E entre tantos medos que tenho
Eu veja você
Quero me perder uma vez mais entre teus cílios
E dizer que mesmo perto tu não me vês
Quero me esconder debaixo de tua unha
E me sentir como lixo, dejeto, mas sempre preso em ti
Por que por tão pouco tempo te analisaram
Pois tão pouco tempo tenho para entender-te
Por que se vejo nossa a vida como a moral do senhor escravo
Quero de fora a quimera metafísica que inventou o amor
Mas entre tanto medo e angústia eu enxergo você
E toda a tristeza que antes me deixava ali, sozinho e absorto
Agora era também parte de mim e natural como coisa em si
E talvez também fosse parte de ti
E mais minha alegria crescia por ver que parte de mim estava em ti
Nós éramos um
E foi o que fez.
E sem dúvida era o melhor horário de fazê-lo. Partir em 90% dos casos pode ser encarado e visto como algo necessário. Chegar sempre é novidade e brevidade mas o partir é o único que deixa marcas e mostra o que realmente sentimentos e pensamos um dia todos deveriam parir, e talvez o façam apenas para ver o quão divertido o deixar pode ser.
Johann conhecia diversas pessoas que tinha partido. Nem todas elas por pura questão opção.
E Johann entendia de deixar, deixar tudo pra trás, abandonar e fugir. Primeiro pegou as toalhas e dirigiu-se ao banheiro ainda acompanhado pelos dois senhores que pararam na porta esperando o que fosse que faria. Ele entra e passa água em suas feridas e novamente sente tragado pelo sofrimento e ébrio por pensamento.
- Isso dói... Isso machuca... Mas o que eu farei... Será muito pior... Nenhum sentimento desses poderá ser equivalente... Nenhum.
Johann sentia-se convicto e este era o primeiro passo para sua cura e libertação. Ás vezes o preço que se paga por atitudes é alto demais, mas nem sempre. Mas ele dever ser pago.
Johann seguiu e depois de algum tempo sentado no sofá e sentido sono, fome e muito cansaço foi liberado e andou como na oitava milha em direção a porta de metal que um dos senhores gentilmente lhe abriu e proferiu palavras de incentivo tais como:
- Suma daqui seu verme antes que eu arranque esses seus olhos de derrotado
E Johann sentia-se emocionado como as pessoas podem ser tão gentis às vezes.
O plano dos policiais era estupidamente simples. Assim como estúpido era quem o sugeriu. Se ele realmente tivesse matado a própria esposa como era de se supor, uma hora ou outra tentaria fugir. E como não tinha Inteligência suficiente para fazer isso de maneira não visível, ocasionalmente seria pego. Simples assim. Estupidamente simples.
A luz ardia frente a seus olhos e por um momento viu o verde do lado de fora. Mas foi habilmente escondido pela frota de ônibus que atravessavam a rodovia naquele exato momento. Desceu de forma extremamente cuidadosa cinco degraus que levavam a aquela porta e chegando ao ultimo degrau não resistiu e perdeu o equilíbrio e meio que correndo e caindo bateu no mastro da bandeira colocado ao lado da escada. Ao bater no ferro quente ao meio dia segurou-se e firmou-se mesmo com o calor da pele que ardia. Olhou pra cima e viu a bandeira, chega reluzia de bela e o vento que nela soprava passou por Johann por um momento e lhe trouxe até mesmo certo momento de calma, mas foi apenas um momento e nada, além disso. E por diversos outros momentos ele sabia disso.
Alexandre Bernardo
XX
Sempre e Sempre aqui
Sigamos!
A. B.
A cigana de fogo (Ato 1)
-
1813
Europa ocidental
Voltava pra casa após mais um dia de trabalho nada incomum
Distante eu vi uma fogueira
Um povo estranho em volta dela dançando e can...
Há 4 anos
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