terça-feira, 6 de março de 2012

Canção à Destruição

Seguindo correndo da vida e dos pensamentos que me atormentam...




XX

Canção à Destruição

Petrifiquei um momento, foi certo

E duvidei de teus planos tolos

Indaguei se era mesmo verdade

Esse falar e fingir tua vontade

Foi com eletricidade, 220 volts

Foi com um pingo de amor, oceano de dor

Morde e arranca um pedaço do meu coração

Nem ligo, pois minha força é som de trovão

Sigo na fumaça e ando parado

Nem sei se vivo, morto, respiro o fogo

Mas não consigo evitar esse medo insano

De tudo que não vi, não vivi, foi engano

E na dual traição dos amigos do raio

Sol e trovão nos meus tímpanos

Em outros olhos cegam a verdade

E se foi sangue e guerra

O que sobrou foi vergonha, interesse e insônia

Nos que fugiram sem os membros por terra

Nos que pelo mar nadaram sem pernas

Alguém mesmo lhes espera?

Deus do raio ou do trovão

É o mesmo deus da guerra

Sua voz adornada de falsidade. É roto

Só se diverte com destruição

Canto a ti essa canção

Outra mais moldada em fogo

Estúpido é ainda meu coração

Somos brasas de um vulcão


Alexandre Bernardo


XX


Future? Nothing!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário