Seguindo correndo da vida e dos pensamentos que me atormentam...
XX
Canção à Destruição
Petrifiquei um momento, foi certo
E duvidei de teus planos tolos
Indaguei se era mesmo verdade
Esse falar e fingir tua vontade
Foi com eletricidade, 220 volts
Foi com um pingo de amor, oceano de dor
Morde e arranca um pedaço do meu coração
Nem ligo, pois minha força é som de trovão
Sigo na fumaça e ando parado
Nem sei se vivo, morto, respiro o fogo
Mas não consigo evitar esse medo insano
De tudo que não vi, não vivi, foi engano
E na dual traição dos amigos do raio
Sol e trovão nos meus tímpanos
Em outros olhos cegam a verdade
E se foi sangue e guerra
O que sobrou foi vergonha, interesse e insônia
Nos que fugiram sem os membros por terra
Nos que pelo mar nadaram sem pernas
Alguém mesmo lhes espera?
Deus do raio ou do trovão
É o mesmo deus da guerra
Sua voz adornada de falsidade. É roto
Só se diverte com destruição
Canto a ti essa canção
Outra mais moldada em fogo
Estúpido é ainda meu coração
Somos brasas de um vulcão
Alexandre Bernardo
XX
Future? Nothing!!!
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