sábado, 28 de novembro de 2009

Uma Mancha em um Deserto de Lama VII

RiachOn FundOn DOO8s
listen - Cake - Opera Singer


Uma Mancha em um Deserto de Lama


Algo que não colocava cá essas bandas há um certo tempo e que por mais
que o processo de término vá de lento à extremamente parado há cerca
de ... Hum... Muito tempo...
Enfim...
É algo que não devo fugir por muito tempo e devo terminar, isso se eu ainda
pretendo continuar com todos os pseudo projetos iniciados em tese
e histórias sem histórias verdadeiras...
Enfim...
São coisas que nem meus enfins podem findar
Enquanto me lembro dos "jasmins da palavra Jamais"

Até o momento que eu termine isso de vez =D


Uma Mancha em um Deserto de Lama VII

______________________________________________________________________

-Alguém já te disse que você pensa demais?
Um vento frio soprou por toda espinha de Johann, daquelas que dizem ser apenas o vento passar ou unicamente o toque de um fantasma que talvez uma vida o foi ou o esquecimento de uma reencarnação não possa mais confirmar afinal.
Ele virou com toda a velocidade que podia em direção a porta.
- Não é sonho. Não pode ser isso é real demais – Mas por um segundo pensou que isso seria dito não só por ele mas por qualquer outro em seu lugar.
Volvia-se em si e percebia isso.
Talvez sua visão tenha falhado ele não sabe muito bem depois de tudo sua cabeça pode realmente estar lhe pregando peças. Morte? Ainda não. Não pode ser assim tão sem glamour. Eu aprendi diferente.
O vulto atravessou a porta e Johann não pode reconhecer.
- Você... Pensa demais??
As sirenes já estavam altas demais... Talvez... No portão...
Um estrondo vem da porta da sala. Sem dúvida. São eles. Nada de filosofia. Praticidade já. Mas eu acho que você esqueceu-se da aula que ensinam que teoria e prática andam juntas não?
Eles sempre conversavam demais e olhavam muitas vezes para a porta ou apenas se preocupavam demais com todas as borrachas lançadas da parte de trás da sala, mas a desculpa suprema da irresponsabilidade era a voz do professor que por muitas vezes inspirava o mais profundo dos sonos ditados pelo soberano Morpheus.
Johann correu o mais rápido que pode em direção a porta antes de sair tropeçou. Sentiu todo seu corpo deslizar e suas pernas em uma velocidade que não pode acompanhar indo de encontro a uma porta a frente. Suas costas bateram no chão e o som o fez fechar os olhos molhados de lágrimas e sentir vontade de tampar os ouvidos. Levantou-se com uma das mãos nas costas e meio que tropeçando tentou correr pela porta dos fundos. Ao alcançá-la não teve tempo de pensar o porquê tinha colocado um pano vermelho a frente do vidro da porta cheio de pedrinhas coloridas amarradas em fios um souvenir da índia. Pegou na tranca deslizou até a maçaneta e abriu a porta.
Três homens estavam a sua frente. Dois deles meio que ajoelhados no chão apontando cada um deles uma pistola. Um ao centro guardou a arma ao vê-lo e levou a mão ao cassetete.
- Calmo senhor – disse o último dos guardas- ninguém aqui quer lhe fazer nenhum mal...
Aproximou-se lentamente.
- Mas por que droga que eu tinha que fazer isso... Mas por que droga!!!!
Johann correu.
A cena era deprimente demais.
- Como poderia atirar na derrota em forma humana?
O terceiro guarda deu dois passos alcançou-lhe de costas e acertou-lhe o pescoço.
O ar parou.
A última sensação foi a da algema. Circulando seu pulso.
Não sentia mais liberdade.
Preso também estava seu ar.
Não era nenhuma novidade para quem nunca esteve livre mesmo.
Era ser o que sempre foi.
Era estar como sempre estivera.
- Talvez você possa passar a vida inteira assim Johann-pensou o decrépito.
Foi como se tivesse passado minutos.
Talvez tenha passado apenas isso mesmo afinal.
Johann sentiu água em seu rosto. A água era um pouco morna e ele sentia vontade de bebê-la, mas no fundo sabia que não podia. Ainda era muito forte o gosto de sangue em sua boca. Tentou forçar os olhos para abri-los um deles consegui abrir e viu dois senhores a sua frente. Um deles falava o outro ria. Ele não podia escutar sequer uma única palavra. Se havia um momento para se desesperar bem provável que seria aquele. Tentou levantar-se sentiu os pulsos molhados e presos. Gritou e sentiu uma pancada em sua barriga. Viu o estender do braço de um dos senhores. Momentos depois de sentir a dor.
Não ouviu seu grito.
Ninguém no mundo ouviu.

______________________________________________________________________

E outra coisa a acrescentar foi a passagem à uma nova contagem
3 thousand =D

e como não poderia faltar :p


Nem vou contar quem foi... Mas acho que nem é preciso não é mesmo?

S2 sempre e sempre


E também sempre aqui


>>>Alexandre Bernardo<<<

Um comentário:

  1. I'm a Opera Singer...


    E isso pode explicar muitas coisas de todas
    as Evil and Good parts

    And Every single morning

    uahuahuahuhauhauhauh

    Some people they call me monster
    Some people they call me ... things that i can't remember right now...

    ResponderExcluir