Bem sei que deveria voltar
Pensei então
O tempo passou
E finalmente meu pc volta a vida ativa
e normal de máquina escrava e sem descanso
Não me sinto muito bem
Alguns sabem mais o porquê, outros menos
Alguns não se sentem bem e me disseram, alguns mais outros menos
Mas de toda maneira
Me dirijo a só um
Não por ser mais grave
Não por ser mais nada
Unicamente por ser
XX
Nada é forma e não existe caminho
Não adianta procurar, disfarçar e até encontrar
Não precisa mais lutar, esbravejar e encarar
Até no meio pode estar o sentido de tudo e nada
Mas não há caminho
Não dá pra entender e qualquer coisa pode ser
E pode estar no seu devido lugar
E ela mesma vai passar, continuar e se entregar
Mesmo que isso seja o pior pra você
Mas nada é forma e não existe caminho
E se de todo o pouco que sobrou
Nada lhe importar e te fizer sonhar
Lhe der força pra levantar, caminhar e sorrir
Veja que divertido é se iludir
Se apegar e mandar tudo pelo ar
Só pra poder dizer que foi
Só pra fingir que dava pra ser
Só pra poder rir depois e maldizer
Mas nada é forma e não existe caminho
E se lhe disser que consegui
Não acredite
E se lhe disser para tentar por tentar
Tente e duvide
Pois no fim o que me faz pensar
Tentava me soltar e me livrar
Era ver que tudo ia passar de forma ou outra
Que caminhos não haviam pra enfrentar vida boba
Mas nada é forma e não existe caminho
Ame tudo
Odeie todos
Se importe com as menores coisas
Tudo são detalhes
Se importe com tudo grande que importa
Despreze detalhes
Mas que no fim de tudo
Ao sorrir de um fim do dia
Frente a uma visão do nada unicamente reto
Flores, folhas e pensamentos num jardim
Grite alto
E esbraveje:
-Foi tudo o que eu quis
E foi intensamente
Mas nada é forma e não existe caminho
Pois sua forma e seu caminho é você quem faz
E se faz, faz-se o melhor
Alexandre Bernardo
XX
Não espero que entenda
Nem mesmo tentar
Foi confuso como sempre
Mas quero saiba
Desde já
SEMPRE aqui
Para todo o que for ruim ou bom
Sofrimentos e alegria
Para todo o possível
mas todo impossível também
...
A cigana de fogo (Ato 1)
-
1813
Europa ocidental
Voltava pra casa após mais um dia de trabalho nada incomum
Distante eu vi uma fogueira
Um povo estranho em volta dela dançando e can...
Há 4 anos
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