sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Praticamente Inofensivo

Riacho em Festa II

Listen: Rooster - Alice In Chains


Algo que li...
E que se encaixa perfeitamente com tudo aqui...



XX


O guia do mochileiro das galáxias teve, no que chamamos ridiculamente de passado, muito o que dizer sobre UNIVERSOS PARALELOS. No entanto, a maior parte é INCOMPREENSÍVEL para qualquer um abaixo do nível de Deus avançado e, como já havia sido determinado que todos os deuses conhecidos tinham surgido uns bons três milionésimos de segundo após o início do universo e não, como costumavam dizer por aí, uma semana antes, eles já têm muita coisa para explicar só por causa disso e não estão disponíveis para tecer comentários sobre temas profundos de física.

Uma coisa encorajadora que o guia tem a dizer sobre os UNIVERSOS PARALELOS é que você não tem a menor chance de COMPREENDÊ-LOS!!!

Você não tem a menor chance de COMPREENDÊ-LOS!!!

Você não tem a menor chance de COMPREENDÊ-LOS!!!

Você não tem a menor chance de COMPREENDÊ-LOS!!!

Você não tem a menor chance de COMPREENDÊ-LOS!!!

Você não tem a menor chance de COMPREENDÊ-LOS!!!

Douglas Adams – Praticamente Inofensivo --


XX


Merry Christmas!!!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Adeus...

The last goodbye

Escrevi no dia, mas devido a certas adversidades já tão normais, postagem só agora...

Um último adeus
Algumas últimas palavras
Algumas lembranças

Pois a vida continua
E o show não pode parar...


Francisco de Souza Brito – Pirú
Maldito 15/12/09- Tempo escuro e chuvoso... Que fica mais fácil desistir...

Entre a neblina eu vejo
Aquele choro vazio
Aquele choro fingido
Aquele pranto fugiu
Aquele pranto sofrido

Nós chegamos meio sem jeito
Atrasados e apressados como o movimento do vento
Vento que distante suspirava
Ele era entorno neblina

Chovia
Chovia

E você estava ali
Parado e quieto
Como nunca esteve
Nunca te vi desta forma
Mas agora também não via

Era pela terra
Só podia ser pela terra

A terra que te cobria
Que te separava e te colocava ali
Bem longe de mim
Não entendia direito o porquê

Sei que sofria e sei bem que sofria
Sei que disse e sei que não estava lá para te escutar

Tentei mas não foi o suficiente
Como diversas vezes não foi
Como várias outras não fui

Como devia ou poderia ser
Como deveria pensar em algo ou outro

Cheguei tarde e não te vi
E por que as escrituras fogem de mim
E não é nada bem pensar em alguém
Antes pensar em ninguém e sorvir

Sorvir do mel ou do veneno
Que tendes a ser parte de ti
E não para ser
Ou sempre esteve em seu rosto que nunca compreendi

E venha agora e veja que não estava em tempos
Pois o tempo de mim foge
Como a cruz foge dos pecadores
Como a mentira foge dos mentirosos

Ainda bem que não vi
Pois seria pior
Minha despedida em fumaça
Minha despedida em neblina
Ela não se importava com a chuva

Ela caía despretensiosa
Eram pingos pesados
Cada estalo doía e machucava
Fundo no coração eu não entendia

Não sei o porquê
E me canso de cada data e momento assim

A chuva continuava a cair
E molhado frente a ti coberto estava
E pensava em lançar
Tirar-te toda aquela terra para poder respirar

Contudo não respirava mais
E sabia

E tentava fingir

Tentava não chorar
Ser forte e tudo mais
Mas isso dói

Dois fogem ao longe
Não vou correr atrás
Não foi ensinada a postura
Sonhos não se compram

Amanhã é um novo dia e a vida continua
Sem hipocrisia e sem mentira
Com fingimento e distorção
Como se fossem diferentes as coisas

Não se importe

Ou nunca se importou

Você fugiu e não deixou porquês
E seus porquês estavam tão na cara
Que não os vi
E eu que pensei
Pensei diferente e não acreditei

Tão parecidos e por um momento duvidei de mim?

Não.

E por que mudar?

Por que mudei.
E você percebeu e questionou.
Pois deveria ter-te mudado
Torna-te o que queria

Mas sempre foi assim
E sempre seria

Que seja como sempre foi e eterno
Alegre, feliz e aquele sentimento

Sofrias?
Sim sofrias
Mas por fora era pura alegria

E tua alegria é o que permanecerá
Eterno
Minha alegria é formada por partes tuas
Partes que deixou em mim
Teu olhar é vivo
Vivo em mime em cada um que te conheceu
Tuas filosofias vivas

Tua alegria eternamente viva

E o grão enorme de tristeza que te tirou a vida

Ignora

Lembra que um dia
E que a cada dia
E talvez todos os dias
Alguém de ti lembrara

És uma lenda
És sem nome
És vários em um

És Pirú
És Francisco de Souza Brito
És o pai de uma família sem história e sem honra
O Rock n’ Roll não tem história
Só esse sentimento de eternidade

E
Eterno
Será
A
Eternidade

Adeus

Eu te disse em silêncio

Adeus

Obrigado pela última visita

O sinal vai abrir

Adeus

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Uma metade tristeza... A outra metade também...

O velho riacho de shows e perdições – Listen: Chico Buarque – Copo Vazio

Primeiramente gostaria que cada um que lê este post ouça essa música
Chico Buarque – Copo Vazio

Ele foi escrito enquanto a ouvia.
Depois de no dia ver tantas metades.
Eu fui forte. Penso eu.
Meus amigos estão nesse exato momento bebendo por um amigo morto.
Eu decidi não ir. Nem ao menos para ficar por perto.
Eu fui forte. Penso eu.
Frente todos. Frente cada um que me importa de verdade nessa vida.
E penso se você gostaria que eu fosse.
Meus sentimentos? Confusos eles não seriam novidades, mas eles estão se debatendo dentro de mim.

Como é perder um grande amigo...

Fica cada palavra. Cada momento vem voltando tornando a mente um a um e com novos significados e você passa a lembrar disso em cada música. Cada coisa que é dita vem acompanhada do pensamento que pergunta:-o que ele acharia disso?
Não sei. Não sou ele e nunca fui.
Mas em parte eu entendo.
Em grande parte eu te entendia.
Sabia dos fracassos e frustrações, por que a gente os dividia. Porém a maioria das vezes eu pensava que estávamos superando tudo juntos e talvez não estávamos. Sem talvez. Você não superou. Por que eu me vi superando e querendo viver e você mesmo com tudo do qual se orgulhava e dessa vida numa eterna festa não segurou a barra.
Cara,
Entenda que era tudo um grande showzin, daqueles mesmos que amanheciam com cavalos e pessoas dentro dos porta-malas do carro. Mas no final eu entendo que tudo estava cheio de dor.
Coragem perante a morte ou covardia perante a vida?
Eu te juro que não sei mais. Por que ás vezes eu sinto que cansei de jogar e me viro para alguém e digo:-o que vai acontecer daqui para frente?
-Vai tudo dar erra... Desculpe... Eu não sei...
Perder um amigo assim é pensá-lo como um copo vazio. Agora está mais vazio do que nunca, sabe. Não há espaço para o vinho nem para a dor. Outra pessoa que acreditava em você mesmo com todas as brincadeiras, mas a quem você disse:-vou me matar... Disse-te mesmo que você nunca vá ouvir:-Que além de toda essa nossa vida... Não haja nada... Pois só assim ele encontrará a paz que tanto almejava...
Mas sabe... Amigos me surpreendem deixando a vida de repente... Isso é sim um sonho difícil de acordar...
O tempo nada mudou e não entendo como é perder um amigo
Cada sentimento
Cada dor
Ainda não é real
Mas quando chega a noite... Todas as luzes estão apagadas... E essa voz... Eu não sou mais forte... E sei que você nunca ouvirá nada do que eu nunca pude te dizer... E ainda penso que poderia ter feito mais... Algo mais... Não sei mais...
É sempre bom lembrar...
Que ás vezes nós também podemos chorar
Não esquecerei.
Você nunca lera e nunca lerá.
A demagogia já começou.
Como sempre saberíamos que existiria, onde todos são seus amigos e te amavam.
Mas o sentimento verdadeiro você conhecia.

A família Brito perdeu seu pai.
Um dos nossos se foi.
O eterno Pirú que largou seu nome
Em alguma das ruas dessas terras
E nela continuará

Adeus
Vá com a paz que nunca tiveste em vida


“Não se morre quando se deixa vivo seu olhar dentro de nós”
Cidadão Quem

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Black Gives Way to Blue

Black Gives Way to Blue

RF 4958495 – Nights and nights – Listen: Alice In Chains – Your Decision (New Album and sounds like always…maybe… Black gives way to blue)

Cheguei a me lembrar por um momento
Existe um blog! Que detalhe eu tinha dito que iria até postar mais durante as férias
O tempo que era para ter eu não encontro
Mas ainda tento
Sempre tento mais e mais

Alguns sabem e outros não
Foi um final de semana tenso
Nem chamaria de tenso
Acho que tudo se superou em grande parte

Aprendi algumas coisas
Fiz coisas que pensei que nem sabia mais
Alguns viram, outros souberam e outros não

E em resumo um trecho de algo que escrevi, mas que acabou sendo pessoal o suficiente para não postado:

É tudo é tão perto da perdição e da perfeição que entre poucas horas me vi oscilar no máximo e mínimo de cada sentimento...

E eu me vi...

Por você e você sabe que sim...


Reflexões Máximas da Brita – Elas sempre retornam-

Wagner sobre Melissa:-Gosto mais dessa cadela do que de toda minha família...
Todos com olhar de espanto perguntam:-por quê?
Wagner:-Você acha que se eu trancar algum parente meu e ela dentro de um porta-malas , quem vai olhar feliz para mim quando eu abrir? Quem não me julga? Não briga comigo? Fica super feliz quando eu passo o fim de semana fora e chego na segunda de madrugada? Vem sempre feliz me adular quando me vê bêbado? Enfim, por essas e outras eu gosto muito dela...

Wagner:-"O isopor é meu pastor, e a cerveja não faltara." (filósofo :P)

Wagner:-Olha Melissa minha cadela Melissa
Wagner:-Olha Melissa minha amiga Melissa
Melissa: ¬¬

Lukas:-Rafarinha!!!

(puderam até ter havido mais, contudo essa foi bem mais marcante :P)

Loucuras à parte, mais uma loucura à toa.

XX

Há Tempos

Houve um tempo
Houve um era, uma década e um segundo
Em que não estava dentro de mim
Não me conhecia

Era alien e alheio a mim
Era tão torto que não me acertava
Estava tão distante que não me ouvia gritar
Não me encontrava

Era o look de cada um
Era justamente o que sempre foi
Aparência e nada mais
Nada mais aparecia

Eu estava sozinho e procurava
Esconder-me de mim
Esconder cada parte do sentir
E fui nas ruas para fingir

Mas as madrugadas dessas terras são frias
E sempre uma hora tinha que voltar
O voltar e dormir esperando
Esperando o sol estar alto o suficiente
Para que eu possa acordar

Levantar?
Nem me lembro mais
...

Alexandre Bernardo

XX

Algo mais assim
Algo mais que nem sei

Desesperei-me por alguns momentos
Porém
É tudo é tão perto da perdição e da perfeição que entre poucas horas me vi oscilar no máximo e mínimo de cada sentimento...

Alexandre Bernardo

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O que foi tido?

NEW Riacho YORK fundo II – 01:18-
Listen : Silversun Pickups – Kissing families

Pois não é qualquer cidade que além de não dormir, grita alegremente nas esquinas na madrugada e corre além dos limites de velocidade.
Engraçado foi ainda encontrar gente conhecida nas vielas riachenses em plena madrugada. ¬¬
Aqui é Brasília. Terra sem lei. Justamente durante as luzes de natal. Acho que nem o piscar das luzes e diferentes intensidades fazem qualquer um ficar por aqui.

-Enquanto a zona corre solta no congresso-

Work and work and work from a workaholic

Enfim,
O pensar continuar o mesmo
E todo meu mais novo velho devir

Novos escritos de pensamentos persistentes
Qual mesmo será? :P

XX

O que foi tido?

Nada foi dito
Foram olhares vazios
Com mais significados do que qualquer outro
Desses que o olhar humano foi sempre bendito
E foi de observar que corriam rios
Embaixo dos olhos que motivam meu tempo morto

Eu queria te dizer
Não fique longe toda a noite
Elas são longas quentes e congelantes sem você
Agora é tarde para fazer?
Nem sei de todo o açoite
Fingido só pra tentar mudar os ares

Devoção, já ouvi chamar assim
Mas não sei se tudo é novo ao começar
Não há brigas nem conversas
Só o bater do coração
Rápido, apressado e impreciso

Cores e o mesmo passar
Seu passar por mim
Meu passar de tardes sozinho
É a estrada a percorrer

E o voltar a correr
Por onde estás
Onde fica seu cheiro
Em cada esquina que desfila teu olhar

Vem
Aproxima-te e deixe-me te dizer
És tudo e parte a mais
És parte de tudo que posso conjugar com acréscimos

Decréscimos ou diminuições?
Era o que precisava efetuar em cada segundo longe de ti
Que não seja por medo da mudança
Nosso eterno transformar


Alexandre Bernardo

XX

Desde sempre a cá
And here
E mais
And continue
And the everything as the same

A.B.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Renovação ou Final...

Riacho Fundo Chuvoso das Neves – 01:48
Listen: Kaiser Chiefs - I Pretend Riot

Após acontecimentos estranhos, após um dia complicado, Após perder prova e ainda aparecer na TV lutando “pela causa” que nem minha é... bem uma hora esse dia tinha que terminar.
Não antes de, claro e sempre, frases desse povo que não pode mais se encontrar, ou que se encontra em cada um sem saber.

Reflexões máximas da brita (Reprise: já que meu mais novo velho leitor disse ter gostado das reflexões, mas que também faltavam pessimismo e humor negro (mais???).

Jean: - Tudo isso é pura hipocrisia... Como a gente vai julgar sentimentos dos outros se os únicos que podemos entender de verdade são os nossos? Eu mesmo não consigo entender...

Wagner (Feijoada):- Eu tenho certeza disso!
Jean:- Tem certeza? Então você cortaria seu dedo (não necessariamente o dedo) se estivesse errado?
Wagner (Feijoada):-hummm...
Jean:- é muito fácil falar quando não se põe nada em jogo...

Fagner = Super Afeto

Adriano:- é tudo uma questão de prioridade Alexandre ... Boa noite...

Gilvan:- Oi...
Melissa (...) (silêncio e cabeça baixa)

Rômulo e Joey passaram tanto tempo tocando que não deu pra marcar as vozes...

Encerra-se a noite

Esperamos o dia

Renovação

Onde foi que perdi a tradução dessa palavra?

XX

Como tudo tem um final

Sempre fui desses que tentou criar motivos
Não sei se sabes, mas sempre tentei
E gritava só para sentir a sensação
Aprisionei-me em mim só para sentir o gosto

Cortei-me e membros do corpo tentei retirar
Só para não me sentir escravo de nada
Nem de sentimento e nem de partes de mim
E ria enquanto doía , pois sabia que não duraria

Está acabado? Não. Era o que ouvia

Não era o que ouvia
Nem sabia se podia ouvir com tanto sangue nos ouvidos
Respirar eu sabia, pois vivo ainda estava
E do gosto da boca nunca irei esquecer

Escorria hora grosso, hora fino
E nem sabia se tinha misturado
Misturado ao sangue do outro
Além do que corria de mim

Corria assim como corria a hora
E nem sei o que queria
Ninguém te diz para passar a hora errada na frente de alguém
Alguém que quer alguém para acompanhar a dor

Disse-me que era tudo o que queria.
Eu não ouvi.
Pediu piedade.
Eu não o vi.

Eu me perdi e nem percebi
Era tudo questão de esperar
Esse dia seria assim de uma forma ou de outra
Tira isso de mim, tira isso de mim

Não esqueço o seu olhar
Era o mesmo do meu
Era o mesmo que costumava fazer
E sem perceber

Tudo deve ter um final

Como toda canção termina com um ar de respeito
Como toda chuva termina e deixa tudo vergonhosamente úmido
Como toda partida termina com uns a sorrir e outros a chorar
Como toda a vida termina da maneira que eu desejo

Desejei neste dia
E houve quem dissesse que meu desejar foi insano
Tirando toda a sujeira não vi tantos problemas
Tudo era o mesmo

O som acabou.
Ele parou de gritar.
Não respira mais.
Não sorri.

Tudo tem um final.

E sei que junto dele tenho que partir
Só me lembrava
Tira isso de mim, tira isso de mim
Não posso mais

Ele se foi e eu vou atrás
Não sei se conseguirei alcançá-lo
Dizem que a penumbra é um labirinto
Não sei ao certo

A dor cessou.
Encontrei meu caminho mesmo que errado
A dor cessou.
Como tudo tem um final.


Alexandre Bernardo

XX

Poema encontrado entre meus escritos meio (ou totalmente insanos)
Enfim, tão antigo que acho que dessa vez nem eu pude entender
Talvez Dexter entenderia
:P

Desde Já
E sempre
Sempre aqui
And Always

AB