quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um Caderno de Poemas

11:55h
Da série: Post durante o dia e sem música
=[


Enfim
Séculos mais tarde, um tempo surgiu numa aula que era para ter sido e não foi
Poema dos antigos digitado e devidamente postado
E
Infelizmente

Sem tempo para maiores comentários

Sejamos assim

Sempre, sempre breves




XX


Um caderno de Poemas


Era um caderninho de poemas
Um diário de angústias disfarçado
Não tão bom é claro
Nem tão certo
Menos ainda exato

Mas lhe trazia vida
Era coberto de sangue
Amor e alegria
Não havia não dito
Mesmo entrelinhas, escrito

Era desperto por quebrantar de corações
Sua caneta movida a ódio, tédio e perdão
E não via a hora de parar
E ao surgir às novas páginas
Via-se a mudar

As letras chegaram ao fim
O novo quis comprar
O velho ficou no passado
Entre a poeira a chorar

Novas páginas, quase um mundo novo
Criou-se novo nome, novos segredos
E outras histórias foi-se lá a desvendar



Alexandre Bernardo

XX


Nem sempre breve

Mas sempre e sempre aqui


A.B.

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