quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Time...

The same old river - 02:30

Listen: Camera Obscura – French Navy


Mais uma vez, ou uma vez mais
A seqüência das palavras nem as distingue de maneira certa ou nada do tipo
Confuso? Sim
Mas não se trata de uma novidade de modo geral
Por isso já chego com o intuito de não ser compreendido
Não que isso também não seja casual e corriqueiro

O post certo seria o do fim do ano
Isso se eu seguisse uma sequência correta do que seria dito
Mas não sinto inspiração de uma festinha onde celebram o inicio dos mesmos erros
Alegria? Sentimos. Várias e várias vezes.
Mas ela parece sufocada no meio de boa parte de hipocrisia.

Em um resumo menos chato e eterno Sr. Julgo tudo e todos
Diria que “ô da igreja” (vulgo: Chico) deu um fora em uma Batata
Fil fugiu com medo de que lhe cobrassem coisas
E ainda diz que foi “casualmente” convidado a sair quando ia dormir... ¬¬
(E meu nome é coelhinho da Páscoa Fil... ah! Está até perto... :P)
(Chocolate... Chocolate... Chocolate...:P)

Wagner demonstrou como é ser um “bebum” zumbi...
Morreu... Levantou... Morreu... Levantou
(E não pense que vou esquecer que você me ligou às 4h da manhã enquanto eu jurava que ia conseguir dormir mesmo com todo o barulho e tudo mais...)

O ano começou oficialmente.
Vários dias úteis.
Nenhum verdadeiramente útil.
Ruim para alguns e pior para outros.

Tudo anda confuso demais.
E é melhor não falar nada sobre isso.
Não agora.

Chronos dirá.

XX

Time


Ele chegou no seu velho manto de general, de leve sobre cai
Chega altivo e com ar superior que nunca lhe saí
Nunca fica de fora dos palanques dos que sabem o que perderam
Pois os deuses esquecidos a tudo moldaram

Aquele sentimento de que algo vai dar errado
Abre espaço para um crescimento exagerado
Mas estar alto nem sempre significa estar forte
Alheio poderia ser um dos modos de tentar a sorte

Ouço seu cantar, típico de fevereiro
Como se não pudesse ser interrompido
E não temesse a ninguém tirando seu loureiro
Ele é exatamente como tinha primeiro advindo

Todos dançam aos seus pés e pedem por um pouco dele
Ele se distribui e se espalha, te inunda e te afoga
E as reclamações prosseguem, idéia fantástica em se tornar vezes
E passar e voltar por sobre quem não lhe entende. Desola.

Idéias? Meu querido? Idéias?

Ele já é muito mais
Que apenas um desses meros iguais
Um deus esquecido e abandonado que nunca perde sua pose

Sigo ao seu lado e envergonhado
Continuo e sigo de mãos dadas a Chronos,
Mas às vezes sua mão é tão pesada...

Tão lento
Tão lento
Tão rápido
Tão rápido

Tão forte


Alexandre Bernardo

XX

“Os Deuses são a encarnação do que nunca poderemos ser. O cansaço de todas as hipóteses...” Fernando Pessoa

“O ‘puro espírito’ é uma pura estupidez: retire o sistema nervoso e os sentidos, o chamado ‘envoltório mortal’, e o resto é um erro de cálculo – isso é tudo!...” Nietzsche


E os acontecimentos me lembraram (não que isso faça sentido...)
“Meu pensamento tem a leveza necessária pra te ver feliz
Mas minhas atitudes são tratores caindo da arquibancada”

E a velha insustentável leveza do ser...

Fim do post imenso de hoje

Morpheus longe também...

Eu?

Sempre aqui.

4 comentários:

  1. "Diria que “ô da igreja” (vulgo: Chico) deu um fora em uma Batata" :P


    falei de tu uma vez só mermu :P


    Você naum lendo??? se você tivesse lido ia dormir...

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  2. "Meu pensamento tem a leveza necessária pra te ver feliz
    Mas minhas atitudes são tratores caindo da arquibancada”

    é complicado... ao mesmo tempo fantástico... é tudo ou nada? é muito contrário...

    mas vai entender... "coração é terra que ninguem pisa"

    masssss...
    parabéns pelo post...

    BRAVOOO, BRAVOOOO!
    amei³

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  3. "coração é terra que ninguem pisa"


    Gostei também Adriano

    =D


    Complicado tudo é :P

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