Só por lembrar da beleza da contradição
...
XX
Dualidade
Diz-me por que não seguir dois caminhos?
As discussões duais perderam-se na madrugada
Falemos novamente de dualidade
Mais duas garrafas pedi
Bebemos rápido, dois goles
E seguiu o debate dual
- Pois se de um lado não existe o bem
- No outro tampouco há o mal
E se existe realmente o mal, mesmo que pouco
Por aqui deve ele, também, rondar
Seguia na confusão, um gole e tomo outro
As garrafas vazias agora quase enfeites
- Deixe-me te adornar com papéis
- Só me visto com letras
Cubro a vergonha natural com o conhecimento bestial
Canibalizo livros
Somos tão iguais banhados em tinta
E do coração pintado vem uma nova cor
Olho para as outras e não sei diferenciar
Prever, dizer, não mais
Foi meu sonho verdade? Vai mais um gole?
É a semelhança o sinal? Fica outra garrafa
E sigo no questionamento vão
Fera humana responda-me:
- É assim ser dual
Ou ser felino, livro e ébrio é vão?
Alexandre Bernardo
XX
Sinceramente?
Nem quero mais saber...
A cigana de fogo (Ato 1)
-
1813
Europa ocidental
Voltava pra casa após mais um dia de trabalho nada incomum
Distante eu vi uma fogueira
Um povo estranho em volta dela dançando e can...
Há 4 anos
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