O frio
É o gélido estado que estou que me engana
Desci o rio congelado, descalço e pisando em falso
Medo de cair no gelo e não tentar mais lutar
Toda minha vida eu pensei ser um viajante glacial
Congelado tinha finalmente os olhos azuis
Foi exigência minha e da sociedade do Texas
Loucura era meu olhar parecer tanto com o mesmo de sempre
Perdido e isolado. Sem alma, sem lar, sem par.
Meus passos deixavam pedacinhos de gelo no caminho
Ele parecia mais amigável como um pequeno sorvete
Daqueles divididos em frente à roda gigante
Ela tinha um ursinho polar em suas mãos
Ela me conhece. Vê-me sorrindo e lê minha mente
Eu queria mesmo era um café com cubinhos de gelo
Mas é pura mentira que criei para deixar o tempo passar
Às vezes eu olhava pra trás e pensava no que podia viver
Hoje, congelado, eu espero minha tão amada ciência descongelar
Espero uma nova época em que novos sentimentos deixe crescer
Carros voarão, acidentes mais incríveis, não mais solidão, tanto amar
Ela segura minhas mãos que acabei de tirar do casaco
Ainda tão geladas como sempre foi meu coração
Meu sorriso de resposta é frio
Frio
Alexandre Bernardo
A cigana de fogo (Ato 1)
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1813
Europa ocidental
Voltava pra casa após mais um dia de trabalho nada incomum
Distante eu vi uma fogueira
Um povo estranho em volta dela dançando e can...
Há 4 anos