domingo, 30 de agosto de 2009

Crônicas de uma Noite com Cara de Inverno

Riacho das neves 2 , 3:42 (Pretendendo ver a corrida amanhã =D)

Listen: Músicas da noite >Los hermanos, Pitty - Na sua estante (pura dor de cotovelo), Pearl Jam – State of Love and trust, Cat power - Say

Uma noite sem o Rafa. Quando você ler sei que vai ficar revoltado, mas, enfim, perdeu. >Ninguém manda ficar viajando com o povo das letras japonesas =D<

Uma história: No mais longínquo deserto da Calábria confabulava uma quadrilha de ladrões, um deles levantou-se e disse:
-Paulinho, conte uma daquelas histórias que só tu... Só tu Paulinho sabes contar... Paulinho levantou-se e disse:
- No mais longínquo deserto da Calábria confabulava uma quadrilha de ladrões, um deles levantou-se e disse:
-Paulinho, conte uma daquelas histórias que só tu... Só tu Paulinho sabes contar... Paulinho levantou-se e disse:
Qual a moral da história?
A história sempre se repete (repetida por cerca de 2374880 vezes na noite para delírio da Melissa , Edgar, Adriano e Thiago)


Frases da noite:
Jeff: Cara, é só eu ir lá...Ontem... Hoje ... (olha no relógio) Amanhã... Sei lá...

Jeff para Décio: Você cala a boca quando vier falar comigo!

Eu: Qual a diferença entre o Vagner e o Fagner?
Melissa: Você não sabe? Fagner é com V e Vagner é com F ....dãh...

Fagner: Gente eu já contei aquela? Não neh? Então vou contar agora: No mais longínquo deserto da Calábria...(Dita 4567854687 no decorrer da noite...)

Adriano: Nas mais altas montanhas da Tamálaisa...

Décio: Jeff olha pra você! Certeza que se a gente for numa festa vai ter mais mulher dando em cima de mim... Elas vão dizer... Olha! Olha! aquele coroa é tão alto astral!
Jeff: Quando isso aconteceu? 1870? AC ? é por ai neh?

Jeff: Cara! Olha o meu cabelo! Meu cabelo vai explodir!

Eu:- Renata ligou... Disse que ontem bebeu tanto que pensou que podia pisar no vidro...
Jeff:- hum...
Eu:-Adivinha onde ela está agora?
Jeff:- hum...No vidro???
(K.O.)


Funny Night

Os escritos não serão da noite e sim do dia ... Logo não virão ao ar hoje...
Piiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmm.......
Ás 8 horas retornaremos com nossa programação normal...

Finally

Dualidade Desconexa

Perdidos entre alguma das entre salas
Quarto sombrio enquanto sobe a fumaça
O velho na porta à espreita
Charuto na mão e uma vela acesa
Sugando o néctar da morte
Entre as cabeças de madeira

Seus olhos ainda olham
Vêem nossos cabelos tão distintos e diferentes
Não mais que exemplos de nossa adversidade

Ao canto o responsável
Do perfume notório
A cratera ás vezes era cinzeiro
Ás vezes mictório

Dezenas de caixas de fósforo usadas
O papel de anotações desenhado
Ao lado de palitos queimados
Enquanto as vozes e os latidos vinham a tona

Em seu corpo tintas secas
Em latas vazias

Ninguém sabe ao certo o que nos trouxe aqui
Ninguém sabe o trabalho que deu chegar
Eu não enxergo um caminho para seguir
Eu não enxergo uma forma de voltar

Voltar para onde eu nunca fui
Se fui ver o que não lembro
Volúpia gasosa que possui
Que irá passar com o vento

São todas as rimas soltas, palavras desconexas
Escritas de nosso jeito
Você sabe, aquele meio sem pressa
Alheio a padrões, construções e trejeitos

Essa lei de panorama disforme
Excomungado e calado
Ele dorme
Ele dorme

Alexandre Bernardo
Jefferson

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Assim se mostra o melhor...

Deep River 2,00:29h

Rafa pronto para a viagem. Uma semana de estudos para mim, além de uma básica preparação para me trancar para devorar a apostila da secretária de educação =D
(yes... I know u love it =D)

Dia de poema, nada feliz como sempre, mas...
Enfim

Hope u enjoy!

Assim se mostra o melhor

Melhor continuar com todas as luzes apagadas
Só assim para que não reparem na minha dor
Para não olhar direto na retina a tristeza emaranhada
Por fios de cobre marrons enferrujados dos olhos em ardor

Melhor permanecer rindo ao longe de onde é certo a imperfeição
Ver que a distância torna mais seguro se agarrar a toda solidão
Perde-se sem medo do que encontrar pelas esquinas
Sem medo de dizer o que sente ao aspirar por mesmo a minha sina

Melhor não julgar sina e sim destino
Para justificar toda minha raiva pela vida
Não criar deuses e culpados por todos assassinos
Mas aceitar que fui eu quem moldou toda esta peste preditiva

Melhor julgar toda filosofia vã e não entregar-se ao pensar
Pois de toda atividade que dispende tempo desejo livrar-me
Para poder dizer viver no limiar de cada dia onde nada faço
A não ser rezar por um deus criado por mim e dormir debaixo de seu pesar

Melhor julgar todo ouro de tolo e da riqueza ter nojo e medo
Livrar-me de todo bem e tudo ignorar e não me importar
Mesmo que meu bem me queira bem
Mas com meus erros bordados em meu pescoço, sei que ela verá

Melhor achar todo amor tolo, bobo e brega
Melhor nada ouvir nada ler e assistir ao respeito
Nada pior que alimentar um desejo a ser combatido com horror
Nada dá mais medo que ser preso por correntes que serão libertar pelo oposto do amor

Melhor livrar-se de falsos amigos
Mas também dos verdadeiros
Pois toda forma de troca de afeto e interesse gera amor
E em momento nenhum podes esquecer-se de cortar todo mal pela raiz

Melhor manter-se afastado de toda lei e poder
Por corromper-se impuro em qualquer meio obscuro
Acreditar-se algo que não é e esquecer-se de toda ignorância
De toda falta de apetite e capacidade inerte

Melhor se manter longe de toda metafísica e dragões visionários
Pois pode perde-se ao contato com algo que não lhe incite o imaginário
E se dele não se livrar, criará sentimentos para chamá-los
E neles não se verão virtuosismos, apenas pedaços mirrados de chuvisco

Melhor não se envolver com mulher nenhuma
Mas melhor também não se envolver com homem nenhum
Não importa o assunto, pois sabes que se conhece
E eles são espelho de tua face e prepotência

Melhor não dirigir a palavra a nenhum desses seres dobrados em si
Melhor não dizer o que acha de ninguém em seu dia mais feliz
Melhor não dizer o que sente por ninguém
Melhor não dizer por que está assim

Todo assim é defesa
Todo assim é assado e fajuto
Todo assim me lembra disso e daquilo
E todo assim termina por ficar assim

Melhor não se envolver com a arte
Pois ela desperta sentimentos também a serem desprezados
Melhor não olhar para frente e nem para trás
Melhor é ignorar todas as chances que resultem em achados

Melhor é não pensar nem cogitar
Pois em toda opinião está cravado o erro de seu pensamento
Torvo e ignóbil
Como todo ser humano, não podes fugir

Melhor é cavar o mais fundo que puder e lá se esconder
O máximo de tempo que conseguir manter
Pois de toda estupidez na superfície estará isento
E nem sempre ouvirão seu lamento

Melhor é do fundo de seu buraco encontrar uma boa a alma que o feche
Para que nem de lá se tenha mais noticia
Talvez seja a hora de desconectar-se
De tudo que inspire o sentimento que mais deseja

Melhor mesmo é morrer
Calmo e quieto, entre gritos de desespero auto-infligidos
Como cacos de sua própria personalidade moldada no fogo da mais alta demência
Melhor é nunca nascer, melhor é não-ser

Melhor é perceber o melhor
Melhor é deixar de te amar


Alexandre Bernardo

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Uma Mancha em um Deserto de Lama V

Riachon de las nueves dos

Listen: Oasis - Stop crying you heart now

Parando um pouco com os post feitos de forma totalmente aleatórias, volto ao trabalho ainda não terminado do livro.

Aos meus 5 leitores a 5ª parte.

Uma Mancha em um Deserto de Lama

Capítulo 2 - parte 2-

O pensamento chegou a um nível tão alto que Johann pensou que não iria suportar mais. Por mais de um momento pensou em pular de vez daquele andar encontrar um chão e beijá-lo em sangue como nunca havia beijado sua mulher antes e agora ali em puro sangue em sua frente. Mas por quê? Que motivo teria um maldito qualquer para tirar a vida de sua mulher? Johann não podia aceitar nada que tentasse mudar sua situação... Nem mesmo ele mudava. Seu coração doía como nunca antes tinha ele visto. Ele tentou sentar-se. O peso da idade e da dor nas costas o fez se curvar até um ponto que nem mesmo ele conseguia agüentar o seu peso o lançou num chão frio tentou arrastar-se até um tapete perto de uma pequena janela enquanto sentia a água salgada em sua face jorrar e deslizar como se fosse moldada para passar naquela pele enrugada torta.
Ele tinha que pensar, mas como não podia mais organizar seus pensamentos era impossível. Como na madrugada durante uma vida fica impossível não pensar. Como fica impossível não julgar os próprios atos ao se deitar. Como é impossível não se lamentar. Sua cabeça doía como se um turbilhão de imagens pensamentos e sonhos fossem arrasados
E não satisfeitos em deixá-lo o levaram junto e toda sua já pouca capacidade de abstração.
Tentou levantar-se e gritou. Gritou alto:
- Mathiassssss !!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Juditeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!
- Alguém, por favor!!!!!!!
Mas o que realmente deve ser feito??? Em momentos de tranqüilidade costumava pensar que quando algo grave realmente acontecesse saberia exatamente como agir como se no desespero permanecesse o mesmo. Como se no momento de um assalto ao menos passasse por sua cabeça a possibilidade de reagir. Como se antes disso já não soubesse que dava um valor absurdo a vida. Vida que mesmo sem fazer um mínimo sentido lógico não queria que lhe fosse tirada e desejo meu viver e é direito também como se viver fosse respirar. Esse respirar sem dignidade e sem pensamento esse respirar escravo que compra hoje e morre amanha que vive hoje e não tem idéia do que pode passar o respirar escravo sem perspectiva de futuro. O respirar de fome. O respirar ao escolher o rótulo. O rótulo já vinha marcado antes de sair de casa. Sem escolha.
Tinha vontade de dor.
Acima de tudo tinha vontade de sofrer. Sonhava e imaginava, mesmo acordado, sua reação ao ver a morte de todos seus parentes primeiros os pais, depois imagina a morte dos filhos. Um por um. Talvez o mais novo seria o mais doloroso de ver. Mais ainda não é tempo de falar sobre ele. Cada sonho tinha uma morte mais brutal. Só para poder se sentir o herói. A reação nervosa e destruidora a reação calma amansadora o ombro amigo. O falso inimigo. Imaginava a morte de suas namoradas. Consolava a família. Que prestativo o imprestável, não?
Depois imaginava a morte da mulher. Se unisse as mortes viveria sozinho e todos viriam visitar com pena dele.
Ele seria manchete talvez seus quadros passassem a vender mais. Por pena. Por pena Vemos mendigos morrendo nas ruas. Isso era realmente delírio. Ninguém foi escolhido para segurar sua mão ao nascimento. Nunca pensou ser isso a pura obra de um acaso descontrolado em ordem construindo a destruição. Isso mesmo contradição na palavra como o seu viver. Como as explicações que você mesmo delineia de forma absurda. Recôndita está sua palavra assim como explicação era a busca em um segundo por explicações durando uma vida.
- Nãoooooooo!!!!!!!! Absurdo Johann você nunca pensou isso!!!!!
Não. Não se lembra mais de quando pensava ainda na morte de sua mulher e nos pesadelos tremia frente a policia. Cães fardados olhando a um rato assustado. Gostava mais de pensar em como arrumaria outra mulher que o amasse mais que refletisse a beleza da juventude de outrora. E como era bela! Maldição de mulher suas correias ainda me soltam para que eu possa descobrir o prazer! Seu pensamento e sujo sua boca e suja mesmo com seu corpo ainda limpo.
Enoja todos ao seu redor. Só você maldito Johann não percebe. Seu corpo não é e nunca será um templo seu corpo apenas é e sempre será a vergonha do retrato de um animal. Que tu bem conheces! Tu julgavas conhecê-lo saber como era cada parte de seu corpo! O nome de cada músculo e cada osso desse ser humano de quem tanto se orgulhava Johann.
Não canso de chamar-lhe por sua estúpida marca.
Eterno Johann.

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Até que relativamente pequeno desta vez.
Desde já me despeço.

Alexandre Bernardo

domingo, 23 de agosto de 2009

Essa é a real

Sipat

Porque as pessoas têm que ser simpáticas na comunidade de um habitat... Pelo menos de acordo com a física do petrefiolismo.

De frente a um lago com 46 espécies de peixe... Mas eu só não lembro o nome dele.
(Se fosse um riacho, eu saberia!)

Reminiscências...

Um garoto feliz toma um grande gole de coca-cola...
Então, passa uma mulher linda a sua frente, ele a olha de cima a baixo e seus olhos a acompanham até ela sumir de vista.
O garoto olha para a sua mãe, ele diz uma frase tocante:
- Só tem uma coisa neste mundo melhor do que coca-cola...
A mãe do garoto, o responde com um olhar de “O que esse menino pervertido vai dizer?”
O garoto dá outro grande gole e continua...
- É coca-cola grátis.

Um ano depois...

Um submarino sobrevoava o deserto, três pneus furaram, quantas melancias sobram?

Nenhuma, porque cachorro não come pizza.

Olha, falando em Leparcu... Onde nós estamos mesmo?

Isso é: “cara de olhar ameaçador para que parem de me ignorar e me tragam pizza”.

Mas o importante é que o Itaú te dá 10 dias de crédito no cheque especial.

Aliás, dava.

Seu horóscopo: ótimo dia para sair, boa oportunidade para novas relações afetivas, mas...
Apenas se você não levar seus bonequinhos do Digimon.

No fim, é tudo culpa do capitalismo.

Seu horóscopo 2: ótima dia para um passeio, fuja das atividades cotidianas.

Sirva esses dois rapazes aqui, por favor, por que eu preciso ir embora...

O café foi R$ 2,50 acredita?!

Você acha que o Raji vai perdoar a Maya?

Sabia que fazem carvão com as fezes de vaca?

Everything is possible.

Essa é a real.

For the times they are a-changin! (8)

Mas sabe, eu sempre quis ser animador de festas... Ou... Pizzaiolo! Porém, carteiro... Nunca!

O sol levanta.
Hey cara… Levanta… A gente vai perder a caminhada!
-Sério? Que chato né?
(Volta a dormir demonstrando um imenso interesse em perder a caminhada...)

Sabe o pior?
Se eu ligar agora para o ver meu horóscopo vão me falar alguma coisa totalmente diferente...
Sabe o pior?
Isso ainda vai me custar R$ 0,39 centavos!

Apenas R$ 54,00.
Vocês comeram R$ 54,00? Ninguém come R$ 54,00! Não assim!

Sabe por que choveu? Por que eu tirei os pára-lamas da minha bicicleta...

Eita... Gol! Do Avaí! Grande Avaí! (risos)
-É jogo internacional?

Ele vêm andando com um telefone na mão, joga o telefone no porta-malas do carro. Eu digo:
- Nossa. Esse telefone é igual ao meu (segurando o meu celular).
-É claro que é igual ao seu! É o seu!
- Cara... Telefone (apontando para o telefone) Cara... Celular (apontando para o celular...)
- Ah... É mesmo né?
(risos)

Véi! Fala logo! Tchau! É tipo assim, se escreve com S... (risos)

Obrigado e voltem sempre.
Oh! Claro... Adios.

Post nascido morto

Riacho das alegrias leves 2, bsb, 4:17h

(nem vou dizer q tão alegres pq...- censurado)

-O quê você quer ouvir?
-Não sei... Algo tipo pós punk... Se é que isso existe...
-The Cure? Tenho o DVD aqui...
-Perfeito!

(hã Oo?)

Madruga de sábado depois de uma grande noite de sexta-feira

(sei, grande noite...)

Começamos muito diferentes do habitual. Quem somos? Eu. Alexandre. Sem os parênteses do Rafa. Pamonha. (prefere Giovanni?) (nem sei).

(como assim sem os meus parênteses? Senti-me excluído)

Após a noite e mais uma partida de xadrez. Mais uma vez a vitória é minha. Você entende... Não é?

(não, não entendo mesmo, odeio quando vc ganha no xadrez ¬¬)

-É o álcool...

(censurado/on)

(Montante de vitórias: Deixe-me ver... Hum... Nunca perdi para você...)

(vai se... censurado)

-Que seja...

Frases do Dia do Pamonha:

-Sabe o quê vale pena pra mim? Estar aqui mais uma vez... Eu necessito encontrar meus amigos de verdade algumas vezes para ser feliz...

-Se houvesse uma pílula para largar todos os meus vícios eu nunca tomaria... Eu deixaria de ser eu mesmo... Nunca iria me aceitar...

-Guria! Essa merda toda não existe!

(a melhor!)

Bem... Você sabe bem como eu te encontrei... Você entende como foi a noite... Então primeiro (e talvez último) o poema que disse estar quase pronto... Nunca estará...
Mas ao menos em parte...

O nome? Sorry to all my friends...

(hã Oo?)

-Vem cá... Sorry? Por quê?

Cara... Você sabe como eu sou... E você viu minhas últimas explosões e tals...

-Relaxa... A gente te conhece...

(eu não ponho minha mão no fogo por ninguém...)

E mesmo após todas as conversas de religiões e nazismo (E minha intolerância á opinião alheia... Sem ser fascista! Nunca quero impor minha opinião mesmo ignorando a sua ihihih... Admito ser ridículo também...)

(hã?!? Religiões e nazismo? Hã?!? Hã?!?)

Okay, Here it goes...

Sorry to all my friends


Whatever I do it’s never enough

Dessa vez é algo além de mim
É mais que sofrimento é mais que perdição no alento

Sei não poder agradar gregos e troianos
Nem persas ou mesmo os normandos

Sei muito bem falar sempre de mim
E ignorar o além de tudo alto que me diz
-As nuvens desejam ao mesmo tempo tentar

Sei que queria passar mais tempo com todos vocês
Sei que não ouço o telefone tocar
Sei que sou culpado por não lembrar

Não penso mais ser apenas solidão
Não sei se é o velho eterno passar de canais
Mas uma certeza eu sei que tenho e não posso largar

Não é só dinheiro
Não é querer o meu melhor
Não é ignorar a minha droga
Não é te propor que eu poderia ser melhor

Na verdade e além
Sou o que você vê
E sempre fui diferente e sempre me transmutei
Sempre mudei por vocês e continuaria a mudar
Por um só, por todos
Ou por aquela me pedir e passar a me olhar

Não sou mais criança
Sempre naquela pureza de te acreditar
Sei que nunca espera por mim
E que sou um eterno tolo a esperar

Não quero mais brigas
Não quero discussões
Estou fora disso tudo
E só peço que me aceite sem divagações

Tento ser feliz por uma noite
E sei que na madrugada comigo estará
E te olharei nos olhos e direi
-Sono que anseio me deite nos seus braços e me ame como aos teus filhos

Morpheus
Eu peço desculpas por tudo que fiz e deixei de fazer
Por tudo que não tive coragem de dizer

Morpheus
Eu peço que sobre mim sua areia deixe derreter
E por toda minha noite deixe-me te bendizer

Morpheus
Sou o maior dos covardes e a ti minha alma deve pertencer
E o que quiser de minha vida tem o direito de subverter

Alexandre Bernardo

Sorry... Wrong number...

Meus sinceros, mas desajeitados pedidos para não mais atuar...


(wrong number...? Are you sure?)
Alex
(Rafa)
-Participação especial: Pamonha!

sábado, 22 de agosto de 2009

Diálogo de um suicida que não quer morrer.

Cansei.

De quê?

De tudo.


Cara, o mundo nunca vai mudar isso não depende de você. O que você pode escolher é a sua reação diante deste mundo. Você pode chorar, ficar revoltado, pode simplesmente ignorar tudo, pode só rir. De toda forma, a escolha é sua.
Já dizia o comediante: “Tudo é uma piada”. Não se preocupe, seja feliz... É difícil às vezes... Muitas vezes. Mas a escolha ainda é sua, só sua.

Escolho não escolher. Escolho não participar. Escolho me trancar em mim e esperar passar.

Como falei, você pode ignorar também se quiser. Mas... Bom, em minha opinião pessoal, essa é a pior das opções...Erre! Porém... Faça! E se vai dar tudo errado no fim mesmo, mas um motivo pra se fazer.

Não quero nem fazer, nem participar, viver é um saco. Passar por tudo isso uma vez já é um porre imenso, e se houver reencarnação eu falo que não volto aqui por nada, nem nesse, nem em outra porra de mundo.

Você quer mesmo fazer isso? Sentar e ver o filme passar na frente dos seus olhos. Essa é a sua escolha?

Eu não sentei. Estou em outro lugar do mundo, eu não estou vendo esse filme. Estou trancado, longe daqui, só isso.

Sim, verdade. Você não está nem vendo, seus olhos estão fechados... Você realmente quer fazer isso? Sentar e esperar? Então você pode pegar o seu controle da TV, e se juntar aos milhões que já o fazem. Mas lembre-se, quando você quiser se levantar, eu prometo! Chutarei essa cadeira pra você... Você vai cair e vai doer, mas você vai poder se levantar, ver as coisas de outro ângulo e andar com os próprios pés. Pode machucar, mas quanto mais difícil, melhor.

Desculpe, eu estou fora. É o único jeito.


É como eu já falei, eu não vou tentar convencer alguém que já se convenceu. É simplesmente como eu disse, pegue seu controle de TV e junte-se a eles, será apenas mais um entre os milhões que estão apenas sentados, vendo o filme... Mas tenha cuidado, o tempo é relativo, ele pode passar devagar... Ou rápido!

É como eu já falei. Eu estou fora, estou cansado, doente, preciso descansar, preciso vender minha alma. Eu tenho um mês apenas pra ter tudo que eu quero, pra fazer minha vida um lugar para se viver. Eu não posso ser feliz.

Então, isso é tudo?... E depois de tudo, é só isso?

Dinheiro. Você quer dinheiro. Você só quer dinheiro! É no fim de tudo... Era apenas dinheiro, tudo era só... Dinheiro... No fim...? Dinheiro. Eu desisto. Você realmente é só mais um com o controle, e como você mesmo disse: “Eu ainda tinha esperanças”.

Desculpe, eu estou fora.


No fim é só isso. E estou fora também, eu odeio esses controles, eu realmente os odeio.

Odeio toda essa merda.


Então vá embora.

Eu não tenho caminhos… Preciso cavar pra sair.


E quando for embora, você vai aprender. Que lá é apenas a mesma coisa estúpida.

Odeio essa vida.


Por quê?

Odeio tudo que cheire ou me lembre tudo aqui

Você odeia a si mesmo.

Não! Não me odeio, odeio esse lugar, odeio tudo aqui.

Você acabou de repetir! Você odeia a si mesmo, afinal, você é parte disso. As fita preto-amarelas... Você gosta delas. É como eu já falei, é sua escolha.

Mas agora eu farei. Eu me odeio por não fazer o que é certo. Eu vou começar a fazer.
Cansei de tudo o mais, cansei de todo o resto. Vou valorizar o que me eleva. É útil, acrescenta algo a minha vida? Vai me livrar desse lixo todo? Não?! Então, exploda!


Você faz disso um lixo.

Não, eu nasci assim, eu não queria.


Você nasceu com escolha. Escolha de tornar lixo o que você bem quiser. Escolha de tornar lixo a sua própria vida. E você tornou um lixo a sua própria vida, porque quis.

Mas eu posso mudar as coisas, e vou, vou começar outra vida.

Posso dizer minhas últimas palavras?

Diga.


As coisas não mudam, eles são todas iguais, um dia você vai ver isso, e vai se lembrar que todo o teu esforço, pra mudar tudo a sua volta, foi inútil.

Talvez, mas eu preciso ver para acreditar.

Eu só espero, eu realmente espero, que você veja isso logo, enquanto ainda há tempo de parar d’e tentar mudar o mundo, e resolver mudar você. Aí você vai ver que é possível mudar de verdade, e não apenas de canal.

Talvez, tudo é possível.


Então, adeus.

(...)

Eu ainda tenho fé, eu sou um homem de fé, lembra-se? Eu sempre vou ter... É simplesmente... Eu.

Nunca crie expectativas

Ou não.

Dueto

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Os gatos...Medo!

Mar Raso do Cerrado 3429, 23:55h

(Mar raso do Cerrado foi boa! - risos)

(Tá...Guá. Tinga! Afinal, ainda são 00:15)

Listen: The Cure - LoveCats

(Escutando: O que se perde enquanto os olhos piscam - Fernando Aniteli e parceiros)

Bem, o conteúdo do post pode ser entendido a partir da música. The Cats.
Estava hoje mais uma vez na Facunight e certo alguém (e esse alguém sabe quem) reagiu a um
comentário meu assim:

Eu: Já percebeu o tanto que esse carinha que cuida do Garfield é autista?
Ele está sempre sozinho. Falando sozinho. O gato nunca responde.

2: Pois é... Quanto maior o número de gatos mais sozinha essa pessoa é...

¬¬

(Eu ri demais!)

(P.S. - 2 Traduz-se por: "Ela")

(E o título "The Cats"! - risos- e esse alguém sabe quem?! - eu ri demais!)

(Quanto maior o número de gatos mais sozinha essa pesoa é... =D)

(Culpa sua ;) Algúem te chamou pra fazer uma porrada de coisas nos últimos dias, mas vc ignorou totalmente tal pessoa, lembra?)

(Aliás, tá sozinho pq tá chato :P)

Certo amigo meu me disse uma vez: Você nunca está sozinho... Os peludos estão sempre com você...

Rafa certa vez disse: Minha Alegria pode ser ver seu gato correr atrás do seu sapato... (Do you remember?)

(É claro que eu me lembro, mas quem não lembra direito é você!)

(A frase foi assim: "Pra mim, felicidade resume-se a um gatinho correndo atrás de uma bolinha de mouse")

(E oq eu quis quizer com isso foi: a felicidade não se procura! Ela está ali contigo o tempo todo! E só abrir os olhos!)

(Por mais que as pessoas se esforçem incrivelmente para complicar a vida, ela ainda consegue ser absurdamente simples!)

(Bom, vou finalizar esses comentários sobre a vida com uma frase de efeito muito massa lá no fim do post =D)

E agora aqui a única companhia que tenho é um gato amarelo em cima do monitor...
E ontem quase morro de rir quando vi ele de cima do monitor tentando pegar o cursor andando pela tela =D
Lembrei das palavras do Rafa.

Pensei...
Hoje é dia de poema.
Lembrei...
Nunca fiz um poema sobre as minhas paixões felinas.
Pelo menos não no pc, e não que eu me lembre...

Então, não é um poema sobre gatos.

O poema é sobre medo.

(Que meedo!!! Graças a Deus!!! Eu gelei quando tu falou que ia escrever um poema sobre os gatos!)

(Pensei "Cara, eu não acredito que ele vai mesmo publicar um poema sobre gatos! Vai se f***!")
(E só acreditei, é claro, pq afinal quem faz um poema pro Palmeiras ¬¬ Faz um poema pra qualquer m***...! De coisa!...)

Medo

As vozes que ouço ainda não mudaram a essência do ter
Não aprenderam a se metamorfosear de forma correta
Ou desistiram de tudo que lembrasse, mesmo que de forma remota
A velha história do ser ou não ser

Não compartilho os segredos de minha alma
Nem tento mostrá-la e divulgá-la de forma bela
É somente no ater-me ao material, ao procurar por uma janela
Que enxergo mais fundo, além do porão, a escuridão que a acalma

Disse uma vez a certo alguém
Não sinto medo nunca senti
Mesmo tendo medo de falar
E medo de sorrir

E ao vê-lo agarrado aos meus pés
Tentei negar abrigo e expulsá-lo do convés
Foi inútil, esforço em vão
Deitou-se na proa do navio da minha vida
Ainda ousou me estender uma mão
Ignorar tentei, mas me vi cair com a palma estendida

Não a toquei
Talvez fosse por medo
Pois mesmo pequeno e mesmo ínfimo ele sempre existe

Tive medo de te dizer, tive medo de ser feliz
Medo de chorar, me divertir e do prazer de rir
Tive medo de implorar e de dizer-te a desejo aqui
Medo de conversar, de passear para poder te ouvir

Medo de cantar mais alto, viajar de avião
Tive medo de chupa cabra, menina veneno e mulher que repetia não
Medo de parecer o mais forte, de ser o mais fraco e lutar por vinténs
Tive medo de dizer o que sinto e que agora repito, me sinto ninguém

Vi homens que olhavam sobre ombros de gigantes
E para enxergar mais longe um monte fui escalar
O medo perdeu, parti e subi, perdi a razão
Mas no topo frio meu corpo congelou
Meus olhos se endureceram e meu coração resfriou

O barco seguiu o seu rumo, a vida mudou
E tempo passou

Pelo medo que tive meus sonhos perdi
Tenho medo de tudo e a tudo esbravejo
Que por mais que anseio e entre contas me vejo
O resultado não vem

Está tudo acabado agora

AB

Para onde vai?

(PS. AB = ??? Oo?)

(Pô cara! Ficou muito bom o poema =D Gostei demais ;)

(P.S. Eu interpretei algo, quer dizer, "alguém" nas entrelinhas =D Mas deixe para lá...)

(Enfim...)

("Pra mim, felicidade resume-se a um gatinho correndo atrás de uma bolinha de mouse")

(=D Mas essa não é a frase de efeito que vou deixar hoje ;)

(Existem dois tipos de coisas no mundo. Coisas que você pode comer, e coisas que você não pode comer. - Quina, Final Fantasy IX)

(Isso sim é uma frase de efeito ;)

(Resumindo: A vida é estupidamente simples, não adianta tentar complica-lá. Já falei =D)

(Grande abraço amigo. Grande abraço a todos. É cedo ainda, mas já vou dormir... Até breve ;)

Alexandre
(Rafael)

Poema: Alexandre Bernado.

domingo, 16 de agosto de 2009

Uma Mancha em um Deserto de Lama IV

Riacho 22, bsb, 23:11h

Listen: Autoramas - Hotel Cervantes


Calmo, estranho e extremamente chato. Acho que continuo como sempre. Se é pra ser como sempre preciso ser breve.

Hope you enjoy :p

Uma Mancha em um Deserto de Lama

Capítulo 2

Estúpida pessoa que é você

A porta se abriu...
Ele sentiu um frio na espinha aquele que as pessoas normais sentem antes de terminar de abrir a lata de sardinha e se certificar que tudo o que se imaginou continha lá, mas o caso de Johann. Assim como não é o caso de nenhuma pessoal normal. Já se mostrava bem mais complicado desde o inicio não havia mais o que pedisse a ser dado, o caso dele Freud não conseguia explicar, a porta rangia num entreabrir que abria também seu coração está era a ultima pessoa que ele tinha a recorrer abria a porta E viu uma pequena mancha na parede pareceu não se importar nem com a falta de educação de abrir a porta sem pedir ou sem ser ouvido e com a mancha que tinha avistado olhou para a cama com sua esposa toda coberta, enquanto dormia com ele ela não tinha esse costume pensou imediatamente ele ao se aproximar mostrando cautela ao lidar com alguém que agora mal falava, sentou ao seu lado na cama, o quarto estava completamente desorganizado, ao passo que observava ele comenta não tem arrumado muito... Por esses tempos não é mesmo. Ela não responde. Tudo bem, até o dado momento, ela não respondia a grande maioria das vezes mesmo, por que se importaria.
Bem tinha algo que gostaria de falar com você falou num tom cada vez mais baixo agora,
Catherine,
Cat,
hey
Começou já a se irritar e disse:
- Olha pra mim já não me importo se gosta de falar comigo – mentiu.
- Mas podia ao menos ouvir o que eu tenho a dizer fingindo um mínimo de interesse para que eu me sinta mais aliviado!
Ao menos isso poderia fazer pelo homem que ainda responde pelo nome de seu marido...
A resposta foi um gélido silêncio que parecia ranger sua alma.
Inefável, inefável pensou o que sentira.
- Mas que droga Catherine...
Empurrou-a longe e enquanto seu braço se movia lentamente viu o cobertor se desprender como folhas que se desprendem no outono da árvore mais velha e mais seca.
O odor forte levantou já não suportava mais e ele a viu.
Havia sangue.
Sim, sangue. Muito sangue. Não de chocolate a La ketchup, era forte e grosso. O sangue que tantas vezes viu correr no nascimento de seus filhos e vários símbolos desenhados em sua pele marcados, cobertos e banhados de pureza amarga,
Inefável, inefável pensou e sua garganta acabou com toda a espera
aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Catharineeeeeeee
Droga, droga e droga! Cai da cama e entre as lágrimas que rolavam do seu rosto olhou para cima e viu escrito em sangue:

“The knowledge brings only pain”

(O conhecimento traz apenas a dor)
Levantou e bateu com a cabeça na parede até sangrar também.
Não agüentava o rancor e sentiu uma dor que jamais sentira em tamanha intensidade.
Gritou tão forte como nunca, mas ninguém pareceu ouvi-lo e ao olhar para frente justamente embaixo de seu nariz viu algo que se assemelhava a um pergaminho
Que dizia:


Ouça o grito suave do trovão
Traz a chuva ao demente
Eu só precisava que você fosse embora
Pode existir, mas para machucar.
Para me quebrar até nos pés
Dos pés imundos à alma podre
Perdedora
Algo mais a ser visto, quando as penas largarem a vida e
Deixarem o olhar perder-se na dor


Maldito! Milhões de vezes Maldito!
Quem és tu?
Filho de Satã?
Destruidor da felicidade alheia!
Eu era tão feliz eu era
E você surgiu para acabar com tudo e levar tudo embora!

Feliz
hahahahahaha
Ouve o eco.

Feliz? Pobre diabo como ousas usar tais palavras para descrever sua existência sem gosto?
Sem nada.
Não vês maldito.
Não foi nada...

sábado, 15 de agosto de 2009

No fim... Pó de estrelas.

Morrer é tão...
Perfeito.
Tão simples,
Tão...
Nada.

Morrer?
Não é o caminho.

É claro que não é o caminho.
É o destino.

Garoto,
Você me lembra eu mesmo.
E você sabe que isso não é bom.

E você velho!
Como você é agora?

Como sempre fui
A pior pessoa do mundo
Pobre miserável
Até os céus sabem
Que sou miserável agora

Então velho...
Somos diferentes?
Somos iguais?
Estamos vivos?
Estamos aqui?

Eu não quero mais isso
Eu simplesmente...
Não quero mais.
Eu posso... Desistir?
É tão mais fácil,
Tão mais...

Desista!
Eu tentei desistir...
Mas até mesmo desistir,
É mais difícil do que parece.

Eu grito a todos
É tudo um inferno!
E me respondem:
Nem tudo...
Você pode até chegar ao céu.

O céu,
É uma ilusão.

Então me diga,
Quem quer viver em mundo de realidade?
Se a ilusão é tão melhor.
É uma ilusão, e eu sei.
Mas prefiro acreditar
Que posso sentir
O que fiz

Eu prefiro acreditar,
Que tanto faz.

No fim
É tudo só
Pó de estrelas.

Mas, sabe...
O pior das estrelas
É a companhia da lua
Só pra me lembrar

Que hoje a noite não tem luar

(...)

E eu estou sem ela.

Poema:

Dueto...
E uma ponta do Valete de Espadas =D

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mas tudo é possível

Eu não posso mudar o mundo, então deixe eu mudar algo ao menos pra me conformar...

Até agora só houveram 2 tipos de posts aqui, eu e o Alex juntos, ou só o Alex sozinho e seus textos. Eu não me importo já que meus textos eu geralmente posto no meu blog =D

http://nossocastelodecartas.blogspot.com/

Isso não é propaganda =D

Enfim, deu vontade de escrever aqui hoje...

Deixe compartilhar com você minhas experiências... São 2h da manhã, e até agora, tudo repito (e grito!) tudo tinha dado errado...

E pra não ter de entrar em tais detalhes sórdidos, deixem-me saltar ao final da história... Até o bolo de chocolaete sumiu...

Eu não acreditei quando o bolo de chocolate sumiu Oo Tudo podia dar errado, mas, poxa... O bolo de chocolate não podia ter sumido...

É foi o fim...

E me vi perdido em trevas, o túnel mostrou-se sem saída, a entrada despencou-se me pedaços de pedra, eu estava preso, eu estava só.

E me restava apenas o consolo de saber que a partir daquele instante nada haveria de piorar.

Com quem eu queria estar não pode estar aqui, com que eu queria falar não quer estar aqui, o tempo é curto e absurdamente longo ao mesmo tempo de uma vez só. Meu melhor amigo está chato... Eu já nem queria escrever e escrevi, já escrevi e nem queria escrever. E tudo isso é ruim, e péssimo, mas... O bolo de chocolate... O bolo de chocolate não precisava ter sumido... Por que?... Por que?

Mas tudo é possível.

É pra mostrar a mim que tais utopias sem sentido de sonhos falsos de esperanças sem graça não são infindandas em argumentos insignificantes e inúteis, mesmo nesta noite escura porque já nem o reflexo do sol ao menos me resta.

Nasce a aurora de uma nova luz, meu castelo de papelão se despedaça e por mais que tentem e que se esforcem pra provar-me tudo isso o que sinto e que é impossível.

Enquanto houver luz, há vida. Sim, tudo é possível.

A fresta fresca e singela passa bela curta brecha que deixei entrar com calma, mas rapidamente toma força e precisão quebra a porta, destrói montanhas, divide o mar ao meio.

Se há vontade, há um caminho.

Se ainda resta esperança tudo vai terminar como devia ser.

A espada de luz atravessa a armadura de trevas e pode, e deve vencer. Ele corta tudo.

É o fim.

"You may say, I'm a dreamer. But I'm not the only one"

E no final, eu encontrei o bolo de chocolate. E estava muito gostoso =D

É tarde, o cansaço me toma o corpo, e me sobe a mente, é hora de partir...

Mas não sem deixá-los com uma grande música...



"Pra que imitar Chico Buarque? Pra que querer ser um mártir, se faz parte do momento
se entregar..."

Grande abraço...

Rafa.

Uma Mancha em um Deserto de Lama III

Riacho Tosko das Naves II - 1:00 (again)

(como sempre ¬¬)

Listen: Mad Season - Wake up (it's time to wake you love affair has got to go)

Começando, estou insuportavelmente chato.
Disso eu já sei e não preciso que ninguém me lembre (Entendeu né?)

(sim, entendi ¬¬)

Pois bem melhor não falar nada. A probabilidade de eu me acabar mais ainda
enquanto falo é imensa.

Então...

Continuação:

Fumaça traz dor
Com ela atenção
Mas a que sai do meu pulmão não
Eu a trato com alegria. Do seu carinho me traz a fantasia
Seu inebriar me domina. São só menos três minutos de vida
O que poderia, eu mesmo, fazer nesse mísero intervalo de tempo.
Nada, plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro quem sabe.
Mas o que mudaria???
Não a nada que eu possa fazer

Johann ignorante! Não vês que ao nada fazer ao nem mesmo esboçar uma ação está perpetuando a comodidade de sua decante geração, piedade seja dada se tiver passado toda a sua decadência e ignorância a sua posterioridade. Já podes fazer seu café maldito infeliz.
Johann põe seu corpo em movimento, já não é mais o corpo forte de outrora, na sua época jovem, quando se julgava invencível, imortal, insuperável tudo mudou e ele sente mais uma vez que foi mais uma mudança que passou oculta como o sol ao ascender se eleva e espera, apenas espera um dia se passar para novamente se esconder, sua vida parece ter vindo a ele e só esperou para agora se esconder dele, as mudanças todos notavam e ele não, não conseguia ler na natureza a leveza e sutileza que liam os sábios e pensar durante toda sua vida foi uma das coisas que mais pintava, assim era o pobre pintor, não velho como agora, não sem esperança como agora, não fraco como agora, não tão medíocre como agora, assim o era, assim não é mais, esqueceu onde foi que se perdeu seu plano antes tantos, quase nenhum pode realizar, trabalhava, trabalhava e o dinheiro sempre guardava de tantos prazeres se privou, pois via no futuro algo a zelar, sua família talvez? Não Johann sempre foi egoísta demais pra isso, deu o melhor dos estudos, roupas e o próprio lazer para seus filhos, só ainda não pode ver retribuição nenhuma, sabe horrores de seus filhos que os levariam a cadeira elétrica em dias, e tem a ousadia de pensar onde pode ter errado em tal educação, enquanto anda e sente seus já fracos pulmões aspirando o ar como a um trago de cigarro, entra pela cozinha vazia, sua mulher parece não ter acordado ainda, olha no relógio e se irrita:
- Preguiçosa, como pode isso, já são 11 horas, que ela deve estar pensando???
Nada. Ninguém nunca pensa ao dormir. Alguns Nunca pensam nem mesmo acordados.
Nunca diria isso, algo tão machista nem durante o namoro, nem no noivado, mas ao casar isso se tornou rotina, permanente constante em quase todos os momentos de sua vida. Abre o armário, são muitas panelas a maioria sem nunca ter sido usada ele mexe em algumas delas, o barulho de ferro em atrito pára quando encontra um pequeno pote marrom, sua tampa meio solta já lhe leva a pensar que deve ser trocado, mas já não é assim que agimos com tudo e todos, a partir do momento que se torna velho é substituído e jogado fora, entregue aos porcos, ao lixo, para apodrecer junto dos abutres e rasgados pelos cachorros e seus vermes, por que agir diferente com objetos, ele o abre e dele sai um odor de café tão conhecido pela manhã ele o coloca sobre uma pequena mesa adornada de flores, algumas já um tanto a murchar, pois ninguém se entrega ao trabalho de cuidá-las. A louça está encharcada de óleo e a vasilha vazia caída no chão, Johann não entende muito bem, mas da forma que anda seu relacionamento com os filhos bem pode ter sido um deles somente para afrontar o pai, tão comum.

Pega uma das buchas, limpa uma jarra e a enche de água. Procura o fósforo e o vê em cima da geladeira o pega risca dois ou três até que consiga acender o fogo, sobre ele põe a jarra e espera ora olha para a água dando indícios que ira começar a ferver olha também para a janela como se procurasse algo que ainda não sabe bem o que é. Na terceira ou quarta olhada sente um calafrio, seus pelos das costas se eriçam e suas pernas tremem, tremem como nunca tremeram tanto na sua juventude, como agora na velhice, nunca antes tremeu nem mesmo quando ameaçado por cinco garotos na porta da escola, quando quase foi atropelado por um ônibus na saída do curso de arte, ao fundo via o de sempre a vista para as pistas de Brasília ao lado de fora do prédio nada havia, não havia parapeito no nadar da cozinha, cabelos brancos ao bater do vento em ritmo uníssono, mas não os dele, era uma criança, uma criança que passava do lado de fora da janela, como se andasse calmamente sobre uma calçada num dia de Domingo. Sua aparência inspirava medo e sabedoria, seu rosto era branco como leite seus olhos fundos e negros como se já tivesse visto em sua pouca vida, mas do que o pintor veria, ele se sentiu medo, no mais puro sentido da palavra, tremeu como criança diante da criança e só conseguia pensar - mais que diabos é isso, terá agora meus olhos me enganado, como se já não bastasse todo o resto não funcionar com perfeição - sente uma falta de ar olha para o chão com uma ânsia de vômito quase insuportável levanta os olhos para a janela e vê o menino com um sorriso gentil, sombrio, porém gentil, Johann se sente completamente ébrio sua cabeça roda mais rápido do que podia suportar, solta tudo que seu estômago continha no chão da cozinha ao lado do pote de óleo derramado e logo em seguida desmaia, desmaia e dorme como uma pedra num dia de temperatura normal de ambiente no deserto ao não ser incomodada nem por viajantes nem por animais.
Afinal ninguém parece se importar mais com ele desperta e ninguém veio vê-lo, ninguém, se sente péssimo, mas mesmo assim levanta olha no seu relógio ele marca 12:54, hora de procurar pelos outros moradores de sua casa, precisa da companhia de mais alguém ou sente que pode enlouquecer depois da cena vista, nunca antes tinha visto assombração nem nada parecido com aquilo, sua mente parece brincar sobre o fio que separa sua sanidade do absurdo, levanta rapidamente ainda sentindo um pouco de tontura e se dirige novamente à sala. Está vazia. Olha para a escada e a vê uma tanto distorcida decide parar para respirar um pouco, olha para a porta do quarto de sua filha que se situa na parte inferior do prédio vê o adorno dado por ele há algum tempo “aqui dorme uma princesa” uma das poucas verdades em presentes e mensagens que mandou a todos seus filhos e lembra-se da ultima carta mandada à Mathias: Ela iniciava com: Gentil filho... Ao lê-la apenas esse inicio o filho a rasgou e jogou sobre seu rosto: hipócrita!!! Não finja que não tem conhecimento sobre meus atos!!!!!!!Homem idiota!!!!Que coisa mais estúpida a se dizer!!!!!!!!E não se atreva a chorar na minha frente!!!!!... Não era hora nem lugar de ter lembranças tão tristes, subia correndo a escada, muito ofegante parou na porta do quarto da esposa depois de passar por um tapete com desenhos persas dos quais ela tanto gostava, andou mais lentamente até a porta já quase sem fôlego e ainda confuso e com medo, com cuidado para que sua mulher não visse a lágrima que acabava de cair no canto de seus olhos, lágrimas nos olhos, era tudo que ele não queria que a mulher que o desprezava visse agora, mas ele precisava dela, sabia que lá não ficaria, não, nunca ficaria, mais precisava falar-lhe, dirigiu sua mão ainda trêmula até a maçaneta da porta, brilhante como nunca antes tocada por mãos humanas, tentou rodá-la por uma ou duas vezes:- mas que diabos!!!!-pensou


-Ela nunca tranca a porta, por que justo hoje, por que justo agora, oh meu Deus eu preciso dela, preciso dela agora, você não pode ver, já é tempo de vê-la, nada seria melhor nessa hora - ao finalizar seu pensamento o destino decide o que significa mais importante para ele, a porta se abre, talvez não estivesse conseguido abrir a porta pela fraqueza sentida nas mãos, a porta se abre...
Seu Deus já era modo de expressão, uma mera e simples figura de linguagem e isso era bem óbvio em sua mente.
Nada era óbvio pensando bem.
O garoto era tudo que conseguia ver de forma nítida.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Uma Mancha em um Deserto de Lama II

Riacho Fundo 182 emo city of feelings 2

01:17

Listen: Bob Dylan: The Times They Are A-Changin'

Cansei de reclamar. Talvez sim e talvez não.
Chgando em casa mais tarde do quê o comum a chegar, perdendo ônibus...É esse tempo...
Prefiro culpar todo esse tempo.
Mas apesar de tudo ainda me sinto estranho,sem todo aquele não querer saber de sempre
Entende? i hope so...
Então aqui vai.


...
Continuação
...
Cáp. 1

O Levantar Dos Sem Esperanças - Parte 2

Johann Stancer continua lendo seu jornal, parece já ter se esquecido quantas vezes praticou essa mesma ação nos últimos trinta anos, quem nele está para saber se já não se cansou de acompanhar toda falseta, politicagem e atrocidade que acompanha de olhos profundamente vidrados toda manhã, já teve uma época em que acreditava na política, dizia ser ela algo de bom, criado pela humanidade. A sociedade pode acabar, mas a política não, ela sempre retornara e fará com que o ser humano lembre-se dos valores abandonados, antes inertes agora vivos e ativos em sua mente, a política virá e fará a comunidade novamente, o comum, o uno, a cooperação, solidariedade e afeição.
Mas Johann não mais acredita nisso, talvez seja como seus filhos lhe dizem:- seu tempo já foi véio, já era - nem por mais acreditar no antes ele quer acreditar no que lhe dizem, para ele já bastou passar um mês confortando e convencendo seu coração de que nada do que lhe foi dito era mesmo verdade, ele sempre pregou esperança, a espalhou por onde passou tentou arrebatar todos com ele a este ar de superioridade, mas parece que gastou toda sua esperança, quando se fala de mais se esquece de se atentar ao que diz, palavras são maravilhas traiçoeiras para ele inebriam e enlouquecem e quando menos se pode reparar elas já tomaram vida e forma e dizem por si, sem mesmo precisar de um locutor para informar seus desejos vontades e inverdades.
Não são apenas meros signos se você reparar com muito cuidado.
Mas sempre com muito cuidado.
Johann se esqueceu do que é prosseguir e talvez por isso mesmo tente no jornal ver tantas desgraças quanto em sua vida cotidiana, quantas e mais quantas vezes se vê isso entre nós, a inútil busca por conforto acabar na cruel alegria da desgraça alheia e no espelho do pior, esse espelho opaco chamado alma, se Johann pudesse ver o seu estaria em prantos e aquebrantado, mal se dá pra ver seu rosto, no espelho só lhe restam correntes, elas envolvem todo seu corpo, mas ainda não chegaram a seu coração, pelo menos ainda não, parecem muito ocupadas tapando seus olhos para que não veja a realidade de uma vida sem sentido, o sentir ele sente mais, não pode mais correr suas pernas também estão presas pelas correntes, sua mente é a chave de todas as portas, mas ele nunca encontrou uma tranca, o que dizer de uma busca que não foi feita com o coração, Johann sente seus olhos coçarem -malditos óculos- ele diz- já esta passando do tempo de trocá-los...
-Mas é claro -retruca o filho -por algo mais atual quem sabe? Nunca vi alguém gostar tanto de parecer ser velho, nem essas lentes nem essa armação existem mais no mercado - prossegue arrogantemente.
-Saiba você que elas me serviram de extrema utilidade nos últimos oito anos - responde Johann calmamente sem nem por um segundo mudar o tom nem levantar um mínimo à voz
-Oito anos? Tudo certo, eu sou sempre o errado e sem razão no final, de qualquer forma.
Ouve passos vindos por trás da poltrona quando pensa em se virar para olhar, sente um perfume inconfundível, o perfume de laranjeira que dera a sua filha no seu aniversário há três dias:
-Você e sua mania de comodismo não é mesmo papai?
- Johann nunca respondia. As verdades de sua filha seria algo a mais que não conseguia de forma alguma sustentar.
-Pois bem. - Inicia Johann ao ser interrompido por sua filha:- mais uma vez, muitíssimo obrigado pela festa surpresa que me preparou papai, saiba que adorei.
-já lhe disse filha minha, agradeça a sua mãe, nada daquilo seria possível sem a ajuda dela, pra começar não sabia nem mesmo a hora que você saia da faculdade...
-Largue de ser modesto eu sei que você sabe o horário não muda no ultimo semestre como nos cursos que o senhor fazia tempos atrás.
-Isso é uma possibilidade... A questão vai pra você, senhor Mathias, desejo saber quando irá recomeçar seus estudos, não tem vergonha de ver a sua irmã, tão mais nova que você estando ao mesmo tempo tão adiantada?
-Saca velho, pra mim não rola... Tenho mais coisa pra fazer.
A filha de Johann moça que sempre julgou a ovelha branca da família só costuma fazer uma coisa sem o consentimento do velho, este que sempre fumou por influência da família não queria ver esse mal refletido, na menina que sempre teve tanto de zelo,
Ela passou a fumar, mesmo assim continuo sendo uma moça muito bonita, sua pele não se alterava na presença da nicotina e seus perfumes sempre ocultaram a presença maçante da nicotina, quando perguntada por suas amigas antitabagistas o motivo que levava a boca tantos cigarros por dia, boca essa tanto desejada não só por meninos de sua faculdade, ela costuma sorrir cordialmente, e responder enquanto soltava a fumaça que havia acabado de passar por seus pulmões:
- É tão difícil de perceber assim, será que não vê que isso me deixa extremamente feliz?
Judite o que fazia de sua vida nem ela mesma sabia, morria de amores por sua mãe seu pai e odiava por tudo que era mais sagrada a simples presença de seus dois irmãos, Mathias e... Bem o outro irmão é melhor não ser comentado por enquanto.
Mathias, sempre o mais parecido com Johann durante sua mocidade, Johann não costumava de preocupar com nada além de si mesmo, se perguntado sobre individualismo e egoísmo dizia nunca ter ouvido estas palavras antes nem tinha as lido em nenhum dicionário, ignorante estúpido, como se já tivesse tocado em algum dicionário, seu pai já suspeitava de toda a sua conduta antimoralista, até sendo antimoralista os seus amigos conseguiam superá-lo, tinha um espírito sempre muito fraco e muitas dúvidas a que rumo seguir ficava com todas as mulheres que surgissem em sua frente. AIDS...:- bahhhh... Besteira pra impedir a moçada a se divertir... A gente tem que curtir. Pois bem Mathias o que você tem em sua concepção de sua mente mesquinha de um adolescente de 26 anos, acredito já ter passado bastante tempo para que você entenda que dentro deste crânio que lê, foi criado, cabe algo mais do que seu óculos ridículo sobre seu topete, que o dinheiro dado por seu pai deveria servir ao menos para comprar preservativos e prevenir a pior afronta que ainda viria.

Realmente a pior afronta ainda viria.
Pela frente... Um filho...
Teria vilanice ou pecado maior do que este que forjou dessa vez? Mathias sua ignorância assustou até mesmo seus imprestáveis amigos quando disse:- quem liga deixa que minha mãe cuide... Mathias ridículo no fim da tarde depois de dizer mais uma frase ridícula que jura soar como critica olha o pôr do sol do sobrado de sua casa, um espírito tão pobre não consegue permanecer ali por mais de 10 minutos... Como pensei Mathias entra... Nem ao menos percebeu tinha dito isso ao seu pai pela manhã no final da tarde a droga começava a abandonar seu corpo e julgava ter passado não mais que 30 minutos, muito bem Mathias conte pro seu filho do porvir quantos dias como esse você perdeu.
Johann lê seu jornal despreocupado cria uma bolha como se nada além dele mesmo pudesse afetá-lo, conversam coisas frívolas com sua filha pouco antes de ir preparar o café, Judite começa a lhe contar mais historias do que julga a ele a chatíssima historia da economia. -mas que diabos - pensa ele - quem hoje quer saber de Karl Marx????
Quem reage de alguma forma ao nome de Adam Smith????? Isso é perda de tempo, mas bem pelo menos ela esta fazendo algo de melhor que os dois inúteis de seus irmãos mais velhos, quando penso na educação que lhes dei só posso pensar em quão equivocado fui durante a tentativa de politizá-los, talvez devesse ter lhes dado um livro ao invés de um vídeo game ou talvez uma de minhas obras...
Johann levanta-se e sente seus ossos estralarem mais uma vez, isso tem ocorrido muito ultimamente, mas ele finge nem se preocupar nem ao menos no hospital tem noção alguma de visitar, sempre aceitou que seu corpo pudesse curar suas dores e doenças de formas mais eficazes do que os malditos homens de jalecos brancos já tinham os pintados algumas vezes, se levantou de seu sofá, custou caro e com estofado vermelho sangue, esta cor sempre tinha lhe inspirado medo, mas de uns anos pra cá lhe inspirava a afeição, Johann nem se deu conta do por que o sangue começava a fazer cada vez mais parte de sua dia-a-dia, olha para os lados e repara que nem se deu conta que sua filha saiu da sala, nem ao menos se lembra da ultima frase dita a ela, a TV está desligada sobre a estante de uma madeira rara encontrada na Amazônia desmatada e não replantada apenas para o seu bel prazer de à vela decorando a parede branca com fotos amareladas antigas do que ele antes podia ter chamado de juventude, são tempos. Que não voltam mais, avassalador é o tempo que nada perdoa, Johann o sente, o sente na fraqueza de suas mãos e em sua pele já tão enrugada, ela começa a descer, descendo por entre o tempo se recorda de quando criança ria das pessoas idosas e dizia que sua pele era atraída pela força da inércia ao chão, seus olhos se perdem em seus pensamentos, Johann se sente com se voasse por entre uma assolação de uma praga que lhe comeu a carne, lhe roubou a força e o desfigurou, narciso, doce narciso como desejava se manter belo jovem e correndo na mesma velocidade, sempre pediu isso em suas orações ao que chamava de seu deus. Oh! Falso Johann. Não sinto nada pela sua existência desprezível por entre as cortinas de aves e a escada em mármore que subia ao terraço onde seu Mathias querido se drogava tão perto de onde sua doce Catherine dormia, não mais com ele, onde seu ex-adorado a agora maquiavélico.......Dormia...Sua casa tem um cheiro excêntrico de velha que nem mesmo ele pode deixar de sentir, mobília excêntrica e antiga de sua tão adorada Berlim que só conheceu até seus 12 anos de idade....Vê seu tempo passando.......
Passa tão rápido... Diga-me Johann o que fez até aqui??? Seus pensamentos são interrompidos pela tosse, seus pulmões agora definham e sente vontade de fumar mais um cigarro antes do café sentir suas angústias ao menos mais uma vez se esvaírem com a fumaça.

Continua...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Uma Mancha em um Deserto de Lama I

Riachão 00:42

ouvindo:Simon and Garfunkel - The Sound of Silence

Mais uma madrugada, nada novo até agora...
Bem a decisão foi simples,postar o livro até onde está feito para ter inspiração para uma revisão e finalizar logo... E claro, iniciar um novo, não me agradou muito esse até o dado momento... Eu lembro de gostar mais dele , mas tudo depende do espirito no momento.

Começando

(Vê se lê dessa vez Rafa...¬¬)
(O primeiro é pop já)



Uma Mancha em um Deserto de Lama


By : Alexandre Victor


“Why we have to live in so much hate everyday?
I don’t know”

Mad Season

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Uma mancha em um deserto de lama
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Capítulo 1


O levantar dos sem esperanças



Apenas observar
Sem agir
Sem pensar
Se deixar levar
A água passa
Leve solta
Arrasta pessoas e quarteirões
O que de bom levou
O que de bom ficou
Assim passa a vida
Alguns levam
Rápido lento
Como o correr do tempo
Relógio marca relógio passa
Tempo marca tempo passa
Quem diabos te criou?
Pare de me marcar me deixe viver
Pois já sei que como os outros
Tu me esqueceste...







“O que há de esperar de uma vida que apenas passa?”.
O tempo apenas corre?
Já chega de viver a vida de um relógio que apenas marca o tempo
Conta os dias.
E assim que pretende viver?”“.

Quero falar lhes sobre meu tempo sobre o meu povo quero falar sobre toda a decadência que nos rodeia e nos faz prisioneiros escravos da visão e da força do estado, nos somos um ponto lutando contra livro, a gota que tenta atravessar o oceano sem evaporar. Somos eles,
Os imortais

O que de bom me resta? O que de bom fica após toda uma vida? Após toda uma busca e peregrinação? Às vezes olhando para trás se sente como se não tivesse buscado da forma correta... Com todo coração...

“O passado de mediocridade é apenas o começo do fim”

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Give me back my face!

It begins. Don't cry.

Taguatinga, Riacho Fundo 1597

10/08/09, 00:30

Números mágicos não?

Eita! Nem acredito que estou começando um post! Acho q é a primeira vez.

Escutando:

Linger - The Crawberries

"You know I am such a fool for you".

(Artic Monkeys - Live at apollo =D)

Hoje foi um dia feliz =D

Comi o melhor crepe do mundo, e vi um ótimo filme =D

(Corrigindo 2 ótimos filmes... Ninguém mandou você dormir durante o Coraline ¬¬)

E pensei, mas uma da coisa q eu tenho q fazer antes de morrer... Vendo um filme, mas agora esqueçi o q era Oo

Assim, recomendação de filme de hoje: Watchmen, perfeito *o*

Eu não via a um filme tão bom desde Batman - The Dark Knigth.

Então, com uma das grandes frases do Watchmen, eu me despeço, mas volto já.

"Nunca se corrompa, nem em face ao Apocalipse. Essa sempre foi a diferença entre nós, Dan. (Rorschach)

Com a palavra, meu caro amigo Aslexandre de Espadas.

Apesar de já ter começado pra dizer a verdade.

(From, Coraline)

Outra mãe: Você sabe que eu te amo.
Coraline: Você... Tem um jeito bem engraçado de demonstrar isso.

Coraline: Ele não é bêbado mamãe... Ele é... Excêntrico!

(From, Watchmen)

Rorschach: Nenhum de vocês entendeu... Não sou eu que estou preso aqui com vocês... São vocês que estão presos aqui comigo!

Rorschach: Eu ouvi uma piada uma vez. O homem vai ao doutor e diz que está com depressão, diz que sua vida é terrível e cruel, que se sente sozinho no teatro do mundo. O doutor diz: o tratamento é simples, o grande palhaço Pagliacci está na cidade está noite, vá vê-lo isto deve animá-lo. O homem começa a chorar e diz: mas doutor...Eu sou Pagliacci. Boa piada. Todo mundo ri.

(TERRÍVEL!!!)

Filmes Perfeitos em momentos turbulentos, ás vezes penso que isso é até necessário para nos manter vivos (é claro, como todas conversas de meia noite e madrugadas em festas né rafa?)

Trabalho amanhã, então sem mais delongas, o quê gostaria de te mostrar:

Displicência e intransigência humana

Não é mais o gosto do café
O que me aflige e me irrita não é mais
O cheiro do seu cabelo, nem as velhas diferenças de gostos
Essa é a eterna diferença entre mim e ti

Se fosse pra considerar essência nem sei em que raça te colocar
E durante tempos de escolhas a vida escurece
E parece se perder de mim
Dar-me as costas enquanto eu lhe imploro uma mão

É perdido em festas que descubro o que é a diversão
É ao criticar e viajar que descobrimos o que vale a pena ser dito
É quando desistimos

Mas isso eu já sabia

Mas isso você também sabia

Isso que tanto teme é seu reflexo
Dito por um louco segurando placas de aviso
É a essência humana que não podes largar
Que nunca ira esquecer

Ás vezes quando peço para me segurar
Calar-me e matar-me
É só por saber se não o fizer
Meu destino será o mundo
E nossos segredos páginas de jornal

(Entedeu ou tenho que explicar? Já falei: tudo deve ser decifrado...)

(From Wacthmen)

Dr. Manhattan: Eu senti medo, pela ultima vez.

---

Jon Osterman: Quando você me deixou, eu deixei a terra.

---

Rafael
Alexandre

Poema: Alexandre Bernado

Frases Inesquecíveis: Watchmen e Coraline.

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Boa Noite a todos.

(Edward Blake: Isso é uma piada. Isso é tudo uma piada.)

sábado, 8 de agosto de 2009

Estrela

Bsb, 00:29, Riacho Neves dos Fundos

ouvindo: Bjork - Human Behavior

um velho sabio disse para mim: não escreva coisas estúpidas...
pensando bem...melhor não escrever nada...eh só isso no final.


Estrela

Ela é só mais uma estrela e um ponto de luz
Aquele dourado avermelhado de pedra que aos poucos se reduz
A pouco menos ainda de cinzas e pedras no chão de algum quintal
Nem mesmo por tempos pensei que era sinal

Era tempos de escolhas e a música nos meus ouvidos
Alta como sempre, condisse com o tom
E me disse sobre ela falar e sobre o tremendo frio
Não era minha estrela guia era só mais uma cadente

Tão decante quanto eu
Nunca ascendente como quis

Era tempo de escolhas e nelas pensavam
Mas como sempre falta coragem
E uma criança uma vez me contou
Covardes falam de estrelas

Falam também de pedras, falam do céu e do ar
E nunca larga de mão a mais bela das musas
Pois deitada em frente do mar
A lua cheia sempre enche o peito de paixão
Mesmo o mais sozinho, perdido com coisa de menino

E nem mesmo com as janelas abertas
Ou com os olhos fechados podia parar de vê-la
Caindo pra longe de mim
Com mil ou talvez nenhum a observar

Com 1000 ou talvez nenhum pedido correspondido
Levando pesares e tristezas consigo
Para a todas destruir no rastro de sua fumaça
Nada ela tinha a fazer em frente à destruição

O que eu vejo ao meu lado não é mais só um passageiro
É um vulto negro que se apodera de mim
Faz-me trair amigos que, não sei ao certo, receio
Nunca conheci nem reconheci

Ele me oferece um cigarro e fala sobre o que viu pela cidade
Viu minhas seringas positivas reinando caos e terror
Viu partes de meus braços esfolados nas paredes das esquinas
Onde mesmo ali encontrava sempre meu cobertor

Pra me cobrir sempre do terrível frio
Frio que congela meu corpo
Frio que congela minha alma

Eu perdi o rastro da minha estrela
Em uma noite fazendo escolhas

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Post a 1h da TARDE Oo (de sexta)

1h da tarde , BSB, Riacho Fundo 2

Após parte de um dia de trabalho e ir dormir ás três da manhã depois de vesgar após milhões de partidas de dómino, acordar 6h e o rafa acordar ás 12h,(mentira rapa!!! acordei as 9h) (grande diferença ¬¬) (sim, é grande! são 3 horas de sono a menos!!!)(3 horas foi o tempo q eu dormi!!!!) (to nem ai pra vc :p) o nosso tempo de descanso vai findando a cada segundo... Chega posso sentir o trabalho chegando... Tanto a fazer... Mas tantoooo que dá medo (puro drama, pois afinal o que são 150 cartões e todas as suas formatações),enfim, vesgay....

O post era pra ser produzido muito tempo antes (para ser mais exato as 3h da manhã) foi adiado e nenhum dos escritos estão neste computador, logo, a inutilidade deste post é visivelmente imensa.

Mas como em todos corações tolos sempre restam um pouco de esperança, escrever algo a mais e de extrema irrelevância parece algo necessário para completar a maravilha que está sendo este dia.

Por mim, só falta coca-cola. =D

(preciso dizer que isso foi idéia do rafael??? ¬¬)

Todo dia pode se tornar um dia feliz =D
(Sabe oq isso significa dizer? A partir desta frase, conclui-se, então, q todo dia nasce triste =D)

Afinal, não quer dizer que não possa melhorar mesmo sabendo daquele avião que caiu ou aquele homem que implodiu-se com 5 crianças...

(Comentário altamente desnecessário ¬¬)

A verdade, e que: os dias terminam felizes, pq eles terminam na melhor hora, quando vc vai dormir =D E começam tristes pq começam na pior hora =D quando vc acorda ;)

E o q fazer quando vc n dorme nem a pau... Acorda querendo dormir mas sabendo que seu dia vai ser uma merda... E tenta dormir sabendo que ele realmente foi da forma como você pensou?

(Primeiro, eu vou colocar letras maísculas no texto do Alex ¬¬)
(Segundo, essa história de pau, me lembrou una história de ereção...
(Terceiro, tá ficando muito grande (oq?) e eu tenho q ir embora, então, vamos acabar logo =D

Oks, primeiro quero explicar a história da ereção...Por que ficou muito estranho sua afirmação ae... Estavamos nós na casa do nosso caro amigo Lukas, quando a Renata Batata vira e fala para a geral:
-Gente vocês sabiam que o Alexandre está tendo problemas de ereção?
....(Silêncio)
Alexandre diz: Pois é galera, não quero nem comentar onde e como ela descobriu isso...
K.O.
(Futuramente a tirinha do episódio)

Let's finish?

Bom, agora, é aquela hora onde a gente termina nossos posts juntos com frases de impacto *o*
Detalhe, é necessário acabarmos logo esse post as 13h da tarde, já q isto vai contra as leis da natureza, pq blogs, foram criados já com o instinto natural para serem escritos "Instantes antes de dormir".

1º "Dinheiro pode comprar tudo!!! mas, não pode comprar um dinossauro!!!!"

(Cara, vc nunca viu Jurassic Park???- Essa sua frase está errada! Lá eles provam o contrário!)

(Prova pra mim é concreta e real filme naum conta ¬¬)

(Mas Jurassic Park é um clássico =D É quase a realidade =D E aí, estraguei sua frase de impacto =D?)

(Quase é quase ... Que parte você não entendeu do real? hahahah)(kd a sua frase karai???)

(Escreve as coisas com "c", é direito cara ¬¬)

Tá certo, minha frase de impacto é... =D

(Pensando...)

(Dormindo...)

2º - "A intelectualidade é: interagimento" Entendeu Sherlock?

Vesgou ;)?

Vesgay.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Fim do tempo

Bsb (Riacho Fundo II), 1:32 da manhã

Ouvindo: Feist - Brandy Alexander

(Bom meu caro amigo Alex, eu vou começar pondo letras maiúsculas em todos os lugares em que vc, não sei porque, nunca poe Oo)

(Bom, em segundo lugar, depois de feitas as observações e correções importantes e pertinentes acima, vamos as comentários secundários:)

(Primeiro, desculpe não ter escrito este post com vc hoje, eu te esperei até a meia noite e tanto, aí eu tava muito quebradão e fui dormir.)

(Segundo, terminei de ver Elfen Lied, bom, oq falar... Vc sabe q eu prefiro coisas com finais babacas e felizes =D Mas enfim, é bom, senão eu nem teria terminado de assistir, mas não é aquele tipo "oh! vc precisa ver isso" (minha opinião/on) destaque para a cena em que atacaram o Kouta e mudaram de cena, foi a primeira vez (eu acho) em um anime, q eu achei q o personagem principal poderia ter morrido de verdade! Ponto negativo: pra mim, a história do anime ficou com um ar de "nem começou, nem terminou" xD é como se tivesse começado a ler um livro do meio e parado antes do final ¬¬)

(Ok, coisas mais importantes agora, minha contribiução de hoje ao Blog =D Frases marcantes... Minha mãe sempre diz, " A vida é como uma caixa de chocolates". Você nunca sabe oque vai encontrar. (Grande Forrest ;)

(Finalmente! Eu descobri pq minha vida é assim! E pq eu não gosto de chocolate preto, mas gosto muito de chocolate branco =D E se vc notar, na esmagadora maioria de caixas de chocolate, os chocolates brancos representam uns 10 a 15% do total de chocolates ¬¬)

(Ok, agora deixa eu ler seu texto de novo, e colocar as letras maiúsculas =D (eusouchato/on)

Isso era pra ser mais um post imenso e coletivo, mas dessa vez infelizmente não foi possível... Então espero suas edições caro amigo Rafa... Aqui vai mais um de meus Poems (não tenho tantos, logo uma hora eles acabam já que não escrevo nada novo a um bom tempo) ia postar um que fiz para o grande alviverde imponente daí pensei... É melhor dar um bom motivo antes neh?

(Olha, meu caro amigo Alex, eu só não apaguei a parte q vc diz q "ia postar um poema q fiz pro..." Pq eu sou MUITO, mas MUITO mesmo, gente boa ¬¬ Agora se vc teimar mesmo em postar isso aqui, o post INTEIRO vai ser apagado na velocidade da luz, e subistuído por imagem dos Teletubies, em homenagem ao seu desenho favorito =D)

(Essa ameaça foi apenas, pq NO MOMENTO eu não consegui pensar em nada mais MORTÍFERO, mas não se preoucupe, terei tempo pra pensar ;)

(E por falar nisso, vc viu o último poema q escrevi no "Nosso Castelo de Cartas"? Eu gostei =D, tava pensando em por ele aqui ;)

Esperando como sempre my old friend
I hope you enjoy

Funeral

Sim, é um enterro
Posso chamar de funeral pra pensar que, por um momento, é mais importante
Mas é o primeiro que me emociono
É o primeiro que aprecio
Talvez por ser meu também, mas só talvez
Sinto que conheço aquele que chora bêbado, sabia que seria a maneira dele lidar
E sei bem por que aquela tão alva sorri
Sorri forte e bravamente
Quem é este que canta? Quem são estes que dançam?
Onde estão os que não vieram?
Motivos importantes tiveram... Com certeza tiveram
Ou não
Vejo quando pesados estão meus olhos
Mas que não perdi aquele riso tosco e incontido de canto de boca
Que mostro em momentos inconvenientes para fingir me sentir bem
Não havia como não me imortalizar com o sorriso que usei a vida toda
Aquele que soltava toda vez que me olhava e não conseguia evitar
De deixar escapar por entre meu rosto forçado
Quem são todos com olhar de triste pesar
E qual deles foi o primeiro a chorar?
Quem foi que disse frases nobres?
Quem disse me conhecer e que não era pobre
Nem de espírito nem de alma talvez de jeito e de palavra
Quem disse que me acordava noites inteiras pra conversas passar e da vida falar?
Quem planejou comigo?
E quem de bom ficou?
Quem a atenção perdeu quando comigo sonhou?
Quem comigo fingiu?
E quem comigo fugiu?
Qual deles comigo bebeu, olhou a lua e sorriu?
Quem deles comigo estava durante a primeira queda?
Quem comigo se apaixonou?
E quem não continua todo o dia.
Quem não...
Quem não me viu chorar?
Quem não me viu sofrer?
Quem não me viu gritar?
E agora ali parado
Congelado sobre olhares de pena nojo amor e medo
Sinto-me vivo
E diante de loucos desconhecidos
Levanto-me em palavras e digo:
Bom tê-los e conhecê-los
Não tenho amigos
Por que apenas o que faço
É no durar eterno de passar no controle por todos os canais
Fingir diversas interações sociais.

Alex
(Rafa)

Poema: Alexandre Bernado

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A vida, o universo e tudo mais.

A vida, o universo e tudo mais.

Comecemos, pela lua
Com toda sua beleza e distante imensidão
Lua, que ilumina nosso coração
Mostra quem em toda a pessoa que pensamos, ela ao lado está
Lua branca, lua de prata, lua cheia, lua molhada
Sob a luz do sol, lua amarela, sozinha, isolada

Lua que rege o mar, e continuemos, pelo mar.
A mesma solidão continua ao navegar
Nessas naus a deriva
Derivações de uma mesma linha
O horizonte e a brisa tocam meu rosto
O desenho de um ponto de fuga, um mero esboço
Uma tentativa inútil de fingir que a realidade é diferente
Como vejo nesse fim de tarde tantos pequenos inconvenientes

Pontos insignificantes de cima do prédio, de cima da cidade.
E partimos para a civilização.
Nela não podemos mais medir tanta indiferença e ingratidão
E tão difícil é encontrar pessoas de bom coração
Talvez elas nem existam mais ou se cansaram de fingir
E elas desistem de ir além da máscara
E se guardar não é mais meio de se afastar da massa
Já não há mais meio...

Já passou-se um dia, uma semana, um ano inteiro.
E seguiremos o, ou ao, tempo.
E se queremos chegar a praia,
Ele é o mar que puxa e nos atrasa.
E se queremos ser firmes como a rocha,
Ele é o mar que bate e nos destrói com uma velocidade impressionante...

E nele que penso só ver a meia noite chegar
A noite chega,
E dela já fazemos parte.
Ela nos acolhe, ela nos faz companhia
Por ela atravessamos e dela ouvimos seu pensar
As luzes brilham,
Tentado esconder a beleza de suas trevas...
Mas toda tentativa é inútil.
Vemos no fundo de toda escuridão
O porque não da não luz e justificativa do viver
Vemos, mas não descrevemos, não escrevemos
Psiu!
Não contaremos!

E se o sonho é destino
E sua percepção anda consigo
Quem sabe ouvirás o que não é dito
Então chegamos ao (confuso) sonho
Irmão da morte e da destruição
Sim, é a vida, o universo, e tudo o mais.

E tudo termina, pelo sol.
É a vida é a luz é o maldito calor
Que traz esperança, nos dá vigor
Pra que?

E me pergunto todos os dias, se tudo enfim termina, por que enfim, um começo?
Se parece tanto com o final,
Pois pra mim nada aconteceu
Eu apenas me pergunto, houve algo que valeu?
Não, de certo nunca houve
Tem certeza?

Como dois e dois é azul
Como um e um é vermelho
Eu ponho na mesa
Minhas conclusões
Minhas considerações
Finais

O silêncio
São minhas palavras
Melhores elaboradas.


Hilton Rafael
Alexandre Bernado

domingo, 2 de agosto de 2009

Ainda Noite....

Desde já, é o inicio. Não é um mero flashback da noite passada...

(Tem certeza caro amigo?)

Mas novamente são exatas 04:40 da manhã...Imagino se eu não tivesse destruído todo o weekend hein Rafa?

(To nem aí pra vc seu destruidor de finais de semana felizes ¬¬)

O que restaria de mim pra essa tarde de domingo...
Sentar na poltrona esperando novas drogas de aluguel...
Está é minha vida e novamente é o meu turno.

Ao som de Artic monkeys.....

Mais uma homenagem à noite...

Espero suas respostas Rafa.

Eterna noite

Não é mais amargura
Eu não sei por que te procuro
E nem sempre sei por que te encontro
Em toda esquina suja e perdida dessa cidade vazia

De você sei que não a encontro vazia
Te encontro linda e cheia
Molhada e provocante
Com copos nesse chão sujo

Onde desejo te ter ao meu lado
E aspirar teu perfume enojante
E ver que mesmo após tudo
Ainda me deseja e não reclama

E tendo você meu amigo reclamando de atitudes que não são suas
E vendo sua responsabilidade além de tudo que sonhou
E relembrando fatos tanto tristes quanto engraçados
Ao lado de amigos que tanto prezou

Eu ainda a encontro rindo de mim
E dizendo que todo fim de madrugada a ela pertence
E sem resposta eu digo:
Assim tem que ser

E se de minha alegria dessa forma se expõe
Seria uma boa idéia
Fazer o que sempre quis
E sonhar com quem sempre quis

Mas se me pego olhando essa lua
Que sempre me entristece ao pensar
Que sua luz refletia diferente em seu corpo
Percebo em fim o vidro ao seu redor

E de seu liquido não posso beber
E do seu álcool não vou aproveitar
Mas além de seu corpo
Mas além de seu cheiro

Vejo muito além do meu desespero e meu eterno escape
Que de forma nenhuma tu me livras da vida
Mas que ao menos não me deixa nela pensar
E me perco em você como costumo me perder em tudo


Poema:
Ás de Espadas

(Eu acho interessante a idéia de assinarmos as postagens)
(Por exemplo, aqui nest post, agente assina assim =D)

Alexandre
(Rafael)

(Foi uma boa idéia?)

...

(Eu vou deixar um trecho de um poema meu aqui =D, vale?)
(De: Dama de Prata)

(...)
Você sabe.
Que na verdade

Eu digo, eu falo
Eu grito, esbravejo
Aos quatro ventos
Aos mil ouvidos
Aos três crepúsculos

Sua presença
(...)

Poema: Oito

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And the sun rises, once again...

sábado, 1 de agosto de 2009

Insônia (como se fosse novidade)

Bem, nunca há motivos para explicar por onde começar. Sempre onde começar será o começo. Então o começo já está feito.

São 4:29h há exatamente eu e o rafa on...ausente...por que motivo as pessoas ficam ausentes? Ninguém suporta muito tempo a presença de ninguém...essa é a verdade.

Como se nos movêssemos por turnos, esse é o meu.

E a esta hora e como minha cabeça gira, não poderia ser um diferente do que já foi lido...relido...e bateu a inspiração.

Calíope

Poderia falar de Baco

E a Afrodite consumir

Mas amo-te Calíope

E não sei mais como te conseguir

Alcançar os pés alcançar as mãos

Beijar teu rosto e teu pescoço acariciar

Roçar teu cabelo e em meu pranto te inundar

Fazer-te chorar

Para ver-te linda e alva vermelha se tornar

E destronar Apolo com toda fama e poder

Para ao seu lado ficar

E nem Zeus, teu pai, poderia nos separar

Pois tu serias minha Calíope

E de ti nunca mais iria largar

Agora dance comigo uma vez mais a dança da vida

E me deixe provar-te

E me deixe provar que te faço feliz

Calíope

Por tantas vezes olhei o céu

Até além do que é

Não a encontrei lá

Aquiles me disse para dela tirar o véu

Assim Atena não traria o amargor do fel

Mas a tive ao meu lado

E gritava: renda-se pégasus alado

Pois tu viajaras entre bosques e campos

Comigo e Ulisses alvos como santos

Desbravamos e eu gritava:

Calíope! E ela nem me olhava

Ajuda pedia aos céus

Desde o mais longínquo confim do Hades

Gentilmente pedi a Ares

E Poseidon no mais profundo dos mares

E gritei: Calíope!

Se tu não vens diga-me!

Pois eis me aqui e te espero!

Não tive resposta

Pensei lamentar

Desistir de procurar

Mas nem pensei nisso como verdadeira proposta

Eu ainda gritava e a bendizia

E dizia a vontade de tê-la

Dizia mesmo querê-la mais que a Afrodite

Nenhuma delas tem o teu sabor

E não tenho Hermes nem mensageiro nenhum

Que possa dizer-te quanto de minha alma estará calma

Limpa e clara

Daqui por diante

E atrás de mim

Um sorriso

Sim, um sorriso se abriu

E era dela

A mais bela e perfeita

Tua dança voltaria a ser minha eterna estreita

E nem Loki ou Arlequim tirá-la-ia de mim

Peguei em sua mão e chorei o mais que forte que pude

Pois não a senti

Nem Heracles teria feito melhor

Logo acordaria e continuaria sem ela ao meu lado

Abracei-a e em seu ouvido disse:

Amo-te Calíope...