domingo, 16 de agosto de 2009

Uma Mancha em um Deserto de Lama IV

Riacho 22, bsb, 23:11h

Listen: Autoramas - Hotel Cervantes


Calmo, estranho e extremamente chato. Acho que continuo como sempre. Se é pra ser como sempre preciso ser breve.

Hope you enjoy :p

Uma Mancha em um Deserto de Lama

Capítulo 2

Estúpida pessoa que é você

A porta se abriu...
Ele sentiu um frio na espinha aquele que as pessoas normais sentem antes de terminar de abrir a lata de sardinha e se certificar que tudo o que se imaginou continha lá, mas o caso de Johann. Assim como não é o caso de nenhuma pessoal normal. Já se mostrava bem mais complicado desde o inicio não havia mais o que pedisse a ser dado, o caso dele Freud não conseguia explicar, a porta rangia num entreabrir que abria também seu coração está era a ultima pessoa que ele tinha a recorrer abria a porta E viu uma pequena mancha na parede pareceu não se importar nem com a falta de educação de abrir a porta sem pedir ou sem ser ouvido e com a mancha que tinha avistado olhou para a cama com sua esposa toda coberta, enquanto dormia com ele ela não tinha esse costume pensou imediatamente ele ao se aproximar mostrando cautela ao lidar com alguém que agora mal falava, sentou ao seu lado na cama, o quarto estava completamente desorganizado, ao passo que observava ele comenta não tem arrumado muito... Por esses tempos não é mesmo. Ela não responde. Tudo bem, até o dado momento, ela não respondia a grande maioria das vezes mesmo, por que se importaria.
Bem tinha algo que gostaria de falar com você falou num tom cada vez mais baixo agora,
Catherine,
Cat,
hey
Começou já a se irritar e disse:
- Olha pra mim já não me importo se gosta de falar comigo – mentiu.
- Mas podia ao menos ouvir o que eu tenho a dizer fingindo um mínimo de interesse para que eu me sinta mais aliviado!
Ao menos isso poderia fazer pelo homem que ainda responde pelo nome de seu marido...
A resposta foi um gélido silêncio que parecia ranger sua alma.
Inefável, inefável pensou o que sentira.
- Mas que droga Catherine...
Empurrou-a longe e enquanto seu braço se movia lentamente viu o cobertor se desprender como folhas que se desprendem no outono da árvore mais velha e mais seca.
O odor forte levantou já não suportava mais e ele a viu.
Havia sangue.
Sim, sangue. Muito sangue. Não de chocolate a La ketchup, era forte e grosso. O sangue que tantas vezes viu correr no nascimento de seus filhos e vários símbolos desenhados em sua pele marcados, cobertos e banhados de pureza amarga,
Inefável, inefável pensou e sua garganta acabou com toda a espera
aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Catharineeeeeeee
Droga, droga e droga! Cai da cama e entre as lágrimas que rolavam do seu rosto olhou para cima e viu escrito em sangue:

“The knowledge brings only pain”

(O conhecimento traz apenas a dor)
Levantou e bateu com a cabeça na parede até sangrar também.
Não agüentava o rancor e sentiu uma dor que jamais sentira em tamanha intensidade.
Gritou tão forte como nunca, mas ninguém pareceu ouvi-lo e ao olhar para frente justamente embaixo de seu nariz viu algo que se assemelhava a um pergaminho
Que dizia:


Ouça o grito suave do trovão
Traz a chuva ao demente
Eu só precisava que você fosse embora
Pode existir, mas para machucar.
Para me quebrar até nos pés
Dos pés imundos à alma podre
Perdedora
Algo mais a ser visto, quando as penas largarem a vida e
Deixarem o olhar perder-se na dor


Maldito! Milhões de vezes Maldito!
Quem és tu?
Filho de Satã?
Destruidor da felicidade alheia!
Eu era tão feliz eu era
E você surgiu para acabar com tudo e levar tudo embora!

Feliz
hahahahahaha
Ouve o eco.

Feliz? Pobre diabo como ousas usar tais palavras para descrever sua existência sem gosto?
Sem nada.
Não vês maldito.
Não foi nada...

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